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quinta-feira, 12 de novembro de 2015

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“Porque vivemos pela fé e não pelo que vemos.” (2Coríntios 5.7). Esta é uma frase parentética, introduzida no texto por Paulo, para explicar a ideia de descontinuidade que o apóstolo apresenta desde v.16 do capítulo 4 até o v.10 do capítulo dessa segunda carta aos coríntios. Ao longo desse trecho ele fala do exterior que se desgasta e do interior que se renova; da tribulação leve e passageira e da glória incomparável, de valor eterno; das coisas visíveis e das invisíveis; das temporais e das eternas; da tenda ou casa terrena e do edifício divino ou casa eterna, ou, ainda, habitação celestial; de ser despido e ser vestido; de estar ausente e estar presente. A descontinuidade se deve ao contraste entre a transitoriedade do que vemos e a eternidade do que esperamos pela fé. A descontinuidade também se deve ao fato de que não podemos colocar nossa esperança em coisas tão efêmeras como os bens terrenos, as glórias mundanas e a nossa própria existência nesse mundo, que se vai desgastando lentamente até tornar-se apenas enfado e canseira. “Se a nossa esperança em Cristo é apenas para esta vida, somos os mais dignos de compaixão entre todos os homens.” (1Co.15.19). Isto é, pior do que não ter nenhuma esperança em Cristo, é esperar nele apenas para esta vida. Mas a vida pela fé também tem uma perspectiva de continuidade. Na primeira carta que escreveu a essa mesma igreja, Paulo diz que “é necessário que aquilo que perece se revista do que é imperecível, e o que é mortal se revista do que é imortal.” (1Co.15.53). Aqui, ele diz que o que é mortal será absorvido pela vida (2Co.5.4). Jesus ensinou que aquele que crê “já passou da morte para a vida” (Jo.5.24). Na salvação pela fé não existe descontinuidade, somos salvos desde já. Além disso, mais importante do que viver na terra ou viver no céu é agradar ao Senhor, o que devemos fazer sempre, aqui ou lá; não há descontinuidade na adoração (2Co.59).

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