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terça-feira, 17 de novembro de 2015

O PREÇO DA LIBERDADE

“Graça a vós, e paz da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo, que se entregou a si mesmo pelos nossos pecados, para nos livrar deste mundo mau, segundo a vontade de nosso Deus e Pai.” (Gálatas 1.3,4). O versículo acima é uma indicação antecipada do tema da Carta de Paulo aos Gálatas: Em Cristo fomos chamados à liberdade, seja do paganismo idólatra ou do legalismo monoteísta. A única maneira encontrada por Deus Pai de nos libertar deste mundo mau, foi dar o seu Filho para morrer por nós. Mas Jesus não cumpriu essa missão passivamente; ele próprio se entregou por nós. Guilherme Kerr Neto e Jorge Camargo disseram isso na forma de um lindo hino: “Sim, Cristo entregou sua vida; de forma espontânea ele a deu; ninguém poderia obrigá-lo; foi seu próprio amor que o moveu.” (Hinário para o Culto Cristão, nº. 194). Em outro lindo hino, Paulo registrou a intensidade e o tamanho dessa entrega: “Tende em vós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus, que, existindo em forma de Deus, não considerou o fato de ser igual a Deus algo a que se devesse apegar, mas, pelo contrário, esvaziou a si mesmo, assumindo a forma de servo e fazendo-se semelhante aos homens. Assim, na forma de homem, humilhou a si mesmo, sendo obediente até a morte, e morte de cruz.” (Fp.2.5-8). E tudo isso repercute a declaração dele mesmo, Jesus, o Bom Pastor: “Eu dou a minha vida pelas ovelhas. Por isso o Pai me ama, porque dou a minha vida para retomá-la. Ninguém a tira de mim, mas eu a dou espontaneamente. Tenho autoridade para dá-la e para retomá-la. Essa ordem recebi de meu Pai.” (Jo.10.15b,17,18). E repercute também a profecia de Davi: “Estou aqui, no rolo do livro está escrito a meu respeito, para fazer, ó Deus, a tua vontade.” (Hb.10.7). Jesus ofereceu a si mesmo para cumprir o plano salvador de Deus (Hb.7.27;9.28). A declaração que Jesus se entregou si mesmo é uma expressão predileta de Paulo. Ela aparece mais uma vez em Gálatas (2.20), duas vezes em Efésios (5.2 e 5.25) e uma vez em Tito (2.14). Além disso, seu sentido permeia todas as cartas de Paulo. Enquanto os gálatas, diante de quem Jesus Cristo foi exposto como crucificado, se deixaram fascinar por um evangelho corrompido, segundo o qual esse sacrifício era necessário, mas não suficiente, Paulo se deixou fascinar pela cruz de Cristo, pela qual morremos para o mundo, e o mundo morreu para nós.

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