Total de visualizações de página

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

DISCERNIMENTO

Devia haver, mas não há uma escola que nos ensine a viver e muito menos a morrer. Quando nos damos conta, nosso tempo está perto do fim. Nem todos temos a percepção do óbvio: que a vida é curta. Nossa infância foi ontem, com memórias ainda cheias de cores diante de nós. Nos dias de hoje, temos decisões a tomar que alcançarão nossas vidas amanhã e nos próximos anos. Como decidir? Não há curso que nos ensine. Algumas decisões são fáceis e são fáceis as decisões que não cobram um preço. Difíceis são as decisões que implicam em riscos. Podemos até saber que precisamos diminuir o tempo dedicado ao trabalho, mas também reconhecemos que, no final do mês, o dinheiro chegará em menor quantidade. Poderemos viver com menos? Eis o dilema: ganhar dinheiro não é a coisa mais importante, mas não temos coragem de diminuir o ritmo e a receita. Podemos até saber que deslizamos por hábitos que não geram em nós uma vida com qualidade, mas -- perguntamos -- se mudarmos, o que virá depois? Sempre fizemos assim: vale a pena fazer diferente? Decidir demanda discernimento. Toda decisão é comandada pela coragem. Nossas escolhas precisam ser gerenciadas pela sabedoria. Onde aprendemos? Quase sempre estamos sozinhos. Talvez possamos contar com um conselheiro. Contemos! Geralmente um livro pode nos sugerir uma rota. Leiamos! Certamente a razão nos ilumina. Pensemos! Quando juntamos esses recursos à oração, o discernimento, a coragem e a sabedoria se aproximarão de nós. Por isto, a prece do poeta bíblico tem que ser a nossa: -- Senhor, ensina-nos a aproveitar a vida! Ensina-nos a viver bem e sabiamente!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

LADRÕES

 QUATRO TIPOS DE LADRÃO O primeiro é Zaqueu, o político, que roubava os impostos. Encontrou-se com Jesus, arrependeu-se, devolveu o que havi...