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segunda-feira, 21 de setembro de 2015

FILHOS DA PEDRA

“Produzi frutos próprios de arrependimento; e não comeceis a dizer a vós mesmos: Abraão é nosso pai; porque eu vos digo que até destas pedras Deus pode dar filhos a Abraão.” (Lucas 3.8). João, o Batista, ministrava sua pregação e seu batismo no rio Jordão e pedras são muito comuns às margens de um rio. Além do mais, as palavras “pedra” e “filho” são muito parecidas em aramaico, a língua que João usava. De forma aportuguesada se escreveria “abnaia” (pedras) e “benaia” (filhos). Portanto, João usou aqui uma figura bem apropriada. Os judeus confiavam em seu DNA e não na graça de Deus. Havia uma crença entre eles de que a justiça atribuída por Deus a Abraão seria suficiente para cobrir todos os seus descendentes no dia do juízo final. Portanto, já estavam salvos. Porém, João lhes disse que sua condição racial tinha tanto valor diante de Deus para a salvação quanto aquelas pedras da beira do rio Jordão. Ou seja, nenhum. Deus não se relaciona conosco com base em méritos pessoais, nossos ou de nossos pais. Como bem mostrava João Batista, “pregando o batismo de arrependimento para perdão de pecados” (Lc.3.3), só há uma maneira de resolver o problema do pecado: a graça de Deus, revelada por meio do “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.” (Jo.1.29). O ser humano precisa de perdão, e precisa arrepender-se em crer em Cristo, para ser perdoado. Nem filhos de Abraão nem filhos das pedras; os verdadeiros filhos de Deus são os que creem em Jesus, os quais não nascem de linhagem humana, nem do desejo da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus (Jo.1.12,13).

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