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sexta-feira, 25 de setembro de 2015

PERFIL

São solitárias, por natureza, as pessoas quo ocupam posições de liderança, seja qual for o segmento de sua atuação. Líderes dedicam-se aos seus trabalhos de tal modo que, muitas vezes, sobra-lhes pouco tempo para si mesmos. É assim, por exemplo, com os pastores de igrejas. Para atenuar esse quadro, um deles decidiu organizar uma reunião anual em que os pastores se encontram, gastando tempo conversando uns com os outros e ouvindo as sugestões de pastores mais experientes. Suas esposas estão presentes e participam das brincadeiras, conversas e palestras, que duram três dias num hotel interiorano. O encontro é fruto do empenho do seu idealizador, que põe dinheiro do seu próprio bolso e sai recolhendo apoios com quem pode. E a jornada acontece. No meio do evento, o idealizador toma a palavra e pede ajuda. Ele quer um casal a quem possa prestar conta das finanças do encontro. Ele criou o encontro e busca recursos para o evento e ainda quer prestar contas de como o dinheiro foi gasto. E o que o motiva a tanta transparência? Honesto, não quer parecer honesto, porque ele o é. Sincero, não quer a aprovação das pessoas, das quais não depende. Corajoso, ele pensa em si mesmo. Ele sabe que, como todo ser humano, é vulnerável ao poder do dinheiro e quer se proteger. Tendo que prestar contas, será cuidadoso e não correrá o risco de lançar mão de recurso que não lhe pertence. Digno, ele parte do pressuposto que, mesmo tendo projetado o encontro, o encontro não lhe pertence; é dos participantes, pastores como ele, que nada tira, mas põe. É deste tipo de líder-servo que precisamos. Olhar para uma pessoa assim nos enche de esperança. O convívio com a estatura dessa dignidade dignifica as nossas vidas.

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