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segunda-feira, 28 de setembro de 2015

O CLAMOR DAS PEDRAS

“Mas ele lhes respondeu: Eu vos digo que, se estes se calarem, as próprias pedras clamarão.” (Lucas 19.40). Somente o evangelista Lucas registra a reação negativa dos fariseus a respeito da entrada de Jesus em Jerusalém, quando o povo o saudou, dizendo: “Bendito o rei que vem em nome do Senhor!”. Pediram eles: “Mestre, repreende os teus discípulos” (Lc.19.39). Talvez estivessem preocupados com a repercussão que esse evento teria diante dos romanos, talvez fosse porque discordavam mesmo da saudação usada pelo povo. O fato que é que não gostaram do que ouviram e responsabilizaram Jesus por fazê-los calar. Alguns dias depois tentaram calar o próprio Jesus, prendendo-o, julgando-o, condenando-o e crucificando-o. Porém, nada poderia impedir que Jerusalém aclamasse seu rei. Não haveria mais segredo sobre quem é Jesus. Logo as ruas da cidade se encheriam do nome de Jesus Cristo, morto, porém ressuscitado com poder e glória, anunciado todos os dias no templo e de casa em casa (At.5.42). Agora seriam as próprias autoridades que tentariam silenciar seus discípulos, prendendo-os e ameaçando-os: “Não vos ordenamos expressamente que não ensinásseis nesse nome? Mas encheste Jerusalém desse vosso ensino.” (At.5.28). A resposta às ameaças foi: “Não podemos deixar de falar daquilo que vimos e ouvimos.” (At.4.20). A figura das pedras como símbolo de testemunho estão sempre presentes na Bíblia. Na ocupação da terra prometida pedras foram usadas como testemunho da bênção do Senhor, e da sua presença (Js.4.1-24; 22.10-34), Samuel colocou uma pedra entre Mispá e Sem, comemorando a vitória sobre os filisteus com a ajuda do Senhor. Em Isaías 28.16 e Salmo 118.22, temos a menção da pedra angular preciosa, uma referência messiânica, que Pedro aplica a Jesus (1Pd.2.6). Mas as verdadeiras pedras que clamam somos nós, as pedras vivas, edificadas como casa espiritual sobre Jesus, a principal pedra de esquina (1Pd.2.5). “Mas vós sois a geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, para que anuncieis as grandezas daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.” (1Pd.2.9). Pr. Sylvio Macri

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