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terça-feira, 8 de setembro de 2015

O IMEDIATISMO MATA

As coisas precisam dar resultado "a jato", razão pela qual devem ser feitas "para ontem", nem que seja preciso "pisar no pescoço" de alguém. As metas têm que ser batidas. Quem atrapalhar seu cumprimento, deve ser eliminado, não importa a razão por que não esteja contribuindo para o lucro esperado. É assim que o mundo funciona. O mundo é escravo do imediatismo, que não mede as consequências que virão amanhã, porque o que lhe interessa hoje é o que acontece agora. Obviamente, este estilo de vida insano gera insanidade. No campo empresarial, alguns acabam sendo afastados, demitidos ou "encostados". Outros continuam em ação, como se tudo estivesse bem, apesar das dores que sentem, no corpo e na alma, guardando para si mesmos o medo de se mostrarem como realmente estão. Essa insanidade gera prejuízo para todos, inclusive financeiros para as empresas de visão curta e desumana. A cultura do chicote, que impõe a obediência, faz vítimas em quem apanha e em quem bate. Quem apanha perde o amor próprio e o amor por quem lhe bate, seja na família ou no trabalho. Quem bate consegue resultados imediatos, que dificilmente perdurarão porque destróem o que têm de melhor: seus colaboradores. Quem se mantém hoje com base no desrespeito desaparecerá amanhã. A violência o ceifará. Pais violentos não são amados. Organizações violentas não são queridas. Há um outro modo de viver, que pode até parecer estranho, mas é o modo certo de viver, se o critério é mais vida como o melhor resultado desejado. Uma família precisa gerar vida, para que tenha presente e futuro. Uma organização -- mesmo a empresa desenhada para o lucro -- precisa produzir vida, para que ela mesma não morra, por falta de pessoas que a toquem.

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