O que Deus espera de nós não é que entoemos louvores em shoppings (templos de consumo) ou em templos (shoppings da fé), mas que nos tornemos MOTIVO de louvor ao Seu nome, como nos comentários dos pagãos nos primórdios da igreja registrados por Tertuliano:“VEDE COMO ELES SE AMAM.”
Não adianta cantar louvores enquanto dissemina intolerância a qualquer outra expressão de fé. Como bem disse o Senhor: “Este povo me adora com os lábios, mas seu coração está distante de mim.” Quer proximidade com o coração de Deus? Então ame incondicionalmente a quem Ele ama.
Deus não se comove com nossas melodias, por mais melosas que sejam, nem com as letras de nossas canções, por mais bem escritas que sejam (o que é cada vez mais raro). Deus escolheu ser amado no excluído, no desamparado, no explorado e oprimido.
Que os lábios que o bajulam passem a destilar amor a todas as criaturas, e a denunciar todo tipo de opressão, e que as mãos erguidas aos céus em louvor, sejam estendidas ao próximo em amor. E assim, nossa vida será uma canção de louvor legítimo ao Criador, ao Deus todo-amoroso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário