A vida humana está repleta de injustiças. Os maus prosperam e os justos são penalizados. Esse é o clamor do Salmo 73, que fala sobre “a prosperidade dos perversos” (v.3).
O Salmista se angustia com toda a injustiça ao seu redor, entrando em profundo desencanto, pois os ímpios estão “sempre tranqüilos, aumentam suas riquezas” (v.12). Olhar para essas realidades estranhas da vida podem fazer o coração amargar (v.21).
O Salmista, porém, volta os seus olhos para o Senhor. Reconhece que nos céus e na terra, não há outro em quem podemos confiar (v.25). E declara: “Deus é a fortaleza do meu coração e a minha herança para sempre” (v.26).
Perante as situações estranhas da vida, as injustiças ao redor e a prosperidade dos injustos, precisamos olhar para Deus. Somos chamados a crer e reconhecer que longe do Senhor não há justiça e paz. E também reconhecer que a justiça não está em nossas mãos.
Ao fim, podemos declarar:
“Quanto a mim, bom é estar junto a Deus; no Senhor Deus ponho o meu refúgio, para proclamar todos os seus feitos” (v.28).
Mesmo perante a maldade e injustiça, temos contentamento de alma, pois “bom é estar junto à Deus”. O Senhor é a nossa alegria, a nossa herança, o nosso contentamento e a nossa paz.
Muitos irão nos desiludir, mas não o Senhor. Muitos serão injustos, mas não o Senhor. Muitos irão oprimir o pobre e o fraco, mas não o Senhor. Fiel é o nosso Deus. Obrigado, Senhor!
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