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segunda-feira, 26 de junho de 2023

ORAÇÃO

 Em Atos 4 lemos que, após Pedro e João serem libertos da prisão, reuniram-se com os demais cristãos e oraram. A Palavra nos mostra que a oração foi unânime, com concordância de todos (v.24). Essa oração começa exaltando a Deus, reconhecendo que Ele está acima de todos (“Tu és Soberano Senhor”), é o Criador de todas as coisas (“fizeste o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há”) e fala com os homens (“que disseste por intermédio do Espírito Santo, por boca de Davi”): quem Ele é, o que Ele fez e como Ele fala (v.24-25). 


A oração faz uma rápida transição para a realidade que experimentam e descreve o sofrimento, relembrando que haviam perseguido e crucificado Jesus e que agora se revoltam contra a sua igreja. Pedem, assim, que Deus olhe para as ameaças que sofrem e terminam com um pedido sobre o qual quero chamar a sua atenção (v.26-29).


Lembre-se que a igreja vivia o início da perseguição com o encarceramento de seus líderes e logo depois enfrentaria a morte de Estêvão e dias terríveis que se abateriam sobre todos. Era um momento sensível, de incertezas, graves ameaças e muita insegurança.


A oração termina com um claro pedido a Deus. Poderíamos esperar que o pedido fosse por livramento, quem sabe tolerância na perseguição ou ainda firmeza na fé. Mas surpreendentemente o pedido é outro: “concede aos teus servos que anunciem com intrepidez a tua Palavra” (v.29).


Devemos orar por livramento em meio ao sofrimento, cura em dias de enfermidade e alegria quando a tristeza se aproxima. Mas parece-me que uma oração essencial é que Deus nos dê coragem e audácia para que, em qualquer circunstância ou crise, falemos com alegria do Nome acima de todo nome: Jesus!

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