O apóstolo Paulo trouxe um importante ensino prático para Timóteo, o que se aplica a toda a igreja de Cristo ao longo de todos os tempos: o cuidado com as palavras.
Ele exorta: "evitem contendas de palavras" (v.14) e "evita, igualmente, falatórios inúteis e profanos" (v.16). E explica muito bem os motivos. As contendas de palavras "para nada aproveitam, exceto para subversão dos ouvintes" (v.14). A palavra 'subversão' (no grego, katastrophe), de onde temos em português 'catástrofe', significa ruína, destruição. De modo semelhante, devemos evitar os falatórios inúteis e profanos, pois produzirão impiedade (v.16), além de matar como uma gravíssima enfermidade.
O ensino é claro: cuidado com as suas palavras! Elas podem edificar ou destruir; podem encorajar ou causar ruína; podem apresentar quem é Deus ou levar o outro ao pecado.
Devemos aplicar esse ensino bíblico em todas as áreas de nossas vidas, seja em casa com a família, no trabalho, igreja ou redes sociais. De forma específica, naquilo que é público e aberto, o texto nos leva a três perguntas que deveriam ser feitas antes de falarmos.
A primeira pergunta: é construtivo? Somos ensinados a não entrarmos em "contendas de palavras" (bate boca), pois apenas causam a ruína (v.14). Portanto, o que falarei será construtivo na vida de alguém?
A segunda pergunta: é útil? Somos ensinados a evitar falatórios inúteis (v.16). Assim, essa é uma pergunta importante: aquilo que falarei será útil para alguém ou serve apenas a mim, ao meu propósito de falar por falar?
A terceira pergunta: é bíblico? Somos ensinados a não falar o que é profano (v.16), ou seja, aquilo que é contrário à verdade de Deus. Desta forma, o que falarei está fundamentado na Palavra ou é apenas uma das tendências da nossa época?
Portanto, irmão e irmãs, cuidemos de nossas palavras, para que haja um bom testemunho aos perdidos, Cristo seja exaltado e a igreja encorajada.
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