Pessoas erram, todos nós pisamos na bola uma vez ou outra. Ninguém acerta o tempo todo. Ninguém passa por está vida sem fracassar. Ninguém está isento de ferir ou magoar alguém. Pessoas perfeitas não brigam, não ferem, não falam sem pensar, não pisam na bola e não existem. São as almas que possuem grandeza que admitem que erram.
Por que a maioria de nós fica tão irritada com quem pisa na bola? Por que exigimos tanto que os outros ajam sempre de modo perfeito? Por que somos tão duros com os erros dos outros e tão complacentes com os nossos próprios deslizes? Por que julgamos tão severamente as faltas que não cometemos e queremos que compreendam com facilidade as que praticamos?
É preciso olhar para si mesmo antes de apontar o dedo. É preciso conhecer os motivos que levam as pessoas agirem como agem antes de condenar. É preciso colocar-se no lugar do outro antes de recriminar. É preciso parar de ver os nossos próprios erros nos erros dos outros; por isso ficamos tão zangados quando os outros erram. Enxergamos a nós mesmos nos erros alheios. É preciso perdoar para ser perdoado; entender para ser entendido.
A maturidade vai nos ensinar que o tempo dissipa o desnecessário e preserva o essencial. Dureza não dá à luz felicidade; felicidade é filha do amor.
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