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sexta-feira, 17 de abril de 2015

NADA OU QUASE NADA

Eliseu lhe perguntou: Que farei em teu favor? Diz-me o que tens em casa. Ela disse: tua serva não tem nada em casa, a não ser uma vasilha de azeite.” (2Reis 4.2) Muito pouco mesmo, apenas uma vasilha de azeite, era o que a viúva do profeta endividado tinha. Agora o credor estava à porta, a fim de levar seus filhos para servirem como escravos em pagamento da dívida. Por isso ela procurou o profeta Eliseu, com um grito de desespero na garganta. O profeta quis saber quanto ela tinha, e na verdade era quase nada. Em relação ao tamanho da divida era nada mesmo. Frequentemente o Senhor nos questiona: “O que tens?” E respondemos: “É o mesmo que nada.” Às vezes nós mesmos nos adiantamos, buscando nos eximir: “Senhor, nada temos!” Um hino antigo pergunta: “Que te darei meu Mestre? Meu tudo é nada em si. E se eu te der o quanto tiver, serei devedor a ti. Cristo, meu tudo é nada diante da imensidão da tua graça demonstrada em nossa salvação. Mas o meu nada é tudo, se posto ao teu dispor; haja o que houver e venha o que vier, sou todo teu, Senhor!” Eliseu disse à viúva: Peça aos seus vizinhos que lhe emprestem vasilhas vazias, muitas, quantas puderem emprestar. Depois, você e seus filhos vão para casa, fechem a porta, e encham essas vasilhas com o pouco azeite que vocês têm. Não sabemos se faltou fé à viúva e seus filhos para pedir mais vasilhas ou se faltaram vasilhas para serem emprestadas. O fato é que se houvesse mais vasilhas também seriam cheias, porque o azeite só parou de jorrar quando foi enchida a última vasilha disponível. Assim pôde ser paga a dívida e ainda sobrou. Deus quer trabalhar com o nada ou quase nada que temos; ele tem poder de multiplicá-lo, cabe a nós apresentar-lhe as vasilhas vazias. Quando reconhecermos que nada temos e nada somos, ele encherá nossas vidas com sua graça abundante. E então seremos livres e não mais escravos, pois essa graça, revelada em Cristo, já pagou a nossa dívida (Cl.2.14,15).

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