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domingo, 26 de abril de 2015

ESTRABISMOS

Muitas pessoas relacionam a questão do testemunho cristão com o que se faz. Os religiosos de plantão, inclusive, apressam-se em julgar qualquer ato ou palavra sem ao menos saberem dos fatos que os geraram. Mas nesta ótica, o mau testemunho é sempre algo que, não deveria, mas é feito. O mesmo se dá com o pecado. É comum o relacionarmos com o que se faz. Um mentiu, o outro agrediu, um terceiro ofendeu… E por aí vai. Sempre se vê o pecado como algo errado que alguém faz. Mas esta é uma visão estrábica tanto do testemunho quando do pecado. Pois podemos dar um mau testemunho e pecar pela omissão, ou seja, exatamente pelo que não fazemos. Não ler a Bíblia é um mau testemunho para o os filhos, se for comum na vida dos pais. Não orar agradecendo a Deus a refeição, de igual modo. Não ouvir com atenção o que o outro fala, não ser gentil, não ser solidário, não ser hospitaleiro… Um cristão não deve se omitir a esses gestos, fazendo-o pode incorrer em mau testemunho. Da mesma forma acontece com o pecado. Não dizer a verdade, não avisar o irmão do erro, não evitar a injustiça, não lutar pela paz, não condenar o erro, não chorar com os que choram e não vibrar com as vitórias dos outros… Um cristão não pode agir assim, pois pecará por omissão. Impossível não lembrarmos Myrtes Matias: “Deixar morrer é o mesmo que matar? Piedade, então, Senhor, para milhões de assassinos que poluem a terra; que não matam, mas deixam morrer. Perdão, Senhor, não tanto pelo mal que eu tenha feito, mas pelo bem que eu deixei de fazer”.

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