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sábado, 25 de abril de 2015

VOCÊ CONTRATARIA UM PESSOA COMO VOCÊ?

“A multidão dos homens apregoa a sua própria bondade, porém, o homem fidedigno, quem o achará?” (Provérbios 20:6) Você, que se conhece a fundo, que é quem mais sabe sobre sua competência, sua dedicação, por favor, nos conte uma coisa: se tivesse uma empresa, se administrasse uma empresa, você se contrataria? Gostaria de ser seu sócio? Não dê uma resposta rápida nem uma “oficial”, preparada, “para inglês ver”. Reflita um pouco, seja sincero e honesto consigo mesmo e responda minha indagação. Se, após refletir, você continuar firme de que seria uma boa contratação, ótimo! Agora, se você não se contrataria, por que acha que alguém deveria fazê-lo? Ou você acha que, se for contratado, o tempo não irá revelar suas qualidades e defeitos? Às vezes as pessoas conseguem uma indicação, uma oportunidade, e não a aproveitam. Muitas vezes, indicamos pessoas que julgamos conhecer para um emprego e percebemos que, em pouco tempo, aquela chance de trabalhar (ou voltar a trabalhar) não durou muito, que a vaga logo foi reaberta. A pessoa indicada não trabalhava corretamente, era preguiçosa ou incompetente, antipática ou até mesmo desonesta. Essa pessoa, claro, perdia o emprego e nós, por outro lado, ficávamos frustrados, além de ficar uma situação muito desconfortável com quem confiou em nossa indicação! Do que adianta você ser apresentado por alguém, conseguir uma chance, um bom emprego, e não ser um bom profissional? Na verdade, a melhor apresentação de sua pessoa e de seu trabalho, quem faz, é você mesmo. Lembro-me de que era professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), onde os professores ganhavam mal e, por isso, tinham a tendência de darem aulas ruins. Havia uma queda de rendimento generalizada, muitas faltas e atrasos. Eu continuava cumprindo meu trabalho. Chegava e saía na hora certa, dava uma boa aula, era exigente nas provas. Em uma de minhas turmas, acabei lecionando para o dono de uma universidade particular que, vendo meu trabalho, convidou-me para ser professor na universidade dele e ganhar mais. Assim, deixei meu emprego na UFF e fui para uma instituição particular. Obtive um progresso profissional porque estava fazendo o meu trabalho direito, estava sendo um bom profissional, mesmo que em condições, aparentemente, ruins. Ao trabalhar da forma correta, você tem mais chances de manter seu emprego ou, até mesmo, de conseguir um melhor. Sendo um bom profissional, surgirão novas oportunidades e você passará a ter a opção de escolher a melhor, aquela que se adapta melhor às suas necessidades e demandas. Sempre achei estranho o fato de pessoas buscarem profissionais no mercado e dizerem que está difícil achá-los. E, ao mesmo tempo, pessoas desempregadas dizerem que está difícil arrumar um emprego. Ora, deve haver alguma coisa errada! Como é que os donos das empresas estão reclamando que faltam bons funcionários; e estes, que faltam bons empregos? Sabe o que está errado? Falta de gente capacitada no mercado. A conclusão é que se você for uma pessoa preparada, confiável e dedicada, terá emprego e oportunidades. As empresas precisam cada vez mais de profissionais com um perfil correto, honesto, produtivo, comprometido, assertivo... Ao agrupar o maior número de boas qualidades, mais útil será, e é isso que o mercado de trabalho busca. Cabe lembrar que essas características exigidas pelo mercado profissional não lhe serão atribuídas apenas porque você as colocou em seu currículo ou afirmou possuí-las em uma entrevista. Elas lhe serão atribuídas quando as outras pessoas disserem a seu respeito coisas que o qualifiquem como tal ou quando o seu trabalho e a sua atuação diária as comprovar. A obtenção dessa credibilidade e reconhecimento público leva tempo e requer paciência e superação de situações difíceis. Seu desafio, então, é, a partir de agora, tornar-se alguém que você mesmo contrataria, se já não é o caso. Trabalhe arduamente para se transformar em um excelente profissional, lembrando-se da lição de Provérbios 14.23: “Todo trabalho árduo traz proveito, mas o só falar leva à pobreza.”

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