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quarta-feira, 29 de abril de 2015

DIFERENTE

Daqui pra frente, tudo vai ser diferente... Durante nossa vida fizemos planos e promessas e poucas cumprimos. Vamos la! Agora é o momento de realizarmos, Dezembro lembra festa, que lembra ano novo, que lembra planos. Nessa época do ano, chovem promessas e desejos de mudanças. Quem nunca ouviu frases como "Vou abrir meu negócio no próximo ano", ou "Em 2013, vou começar a ginástica"? Mas elaborar um projeto de vida não é tão simples quanto fazer um pedido e pular sete ondas. Requer tempo, reflexão, coragem e determinação. Segundo a psicóloga e consultora Ana Fraiman, um projeto de vida é uma visão de futuro, e deve estar relacionado com algo que faça sentido, que tenha um significado profundo. "Um projeto envolve escolhas, mudanças de comportamento, firmeza de atitudes. É um traçado que reflete os valores principais de alguém, aquilo pelo qual se deseja lutar e fazer prosperar", define a consultora. Para ela, diferente do que se costuma pensar, não é mais difícil ir à busca dos sonhos aos 50. Pelo contrário. "As pessoas estão mais conscientes e, portanto, têm mais discernimento ao escolher. Quando se é jovem, é fácil embarcar nos projetos de vida alheios. Nessa etapa da vida, só se age e persevera se o projeto for próprio, pois as pessoas maduras não aceitam ser manipuladas", destaca. De acordo com a consultora, elaborar um projeto de vida na terceira idade não é muito diferente de quando somos crianças e pensamos no que queremos ser quando crescer. Na maturidade, imagina-se o que se quer ser durante o envelhecimento. O problema é que muitos "cinquentões" terminam se boicotando antes mesmo de começar a planejar. Segundo a psicóloga Rosana Mafra, eles se comportam como se todos os desafios e projetos já tivessem sido vivenciados no passado. Um baixo grau de autoconhecimento também pode dificultar a elaboração de projetos de vida. "Se não me conheço suficientemente, se não tenho claros para mim quais são os meus principais valores, em que acredito, o que quero realizar na minha vida, enfrentarei mais dificuldade para construir um projeto em consonância com minhas necessidades e com minha visão de mundo", alerta Rosana. Superados os bloqueios, por onde começar? Rosana explica que o primeiro passo é abandonar crenças como "Já estou velho demais para sonhar" ou "Já realizei tudo que planejei". Em segundo lugar, fazer uma auto-avaliação, questionando-se que desejos e sonhos ainda não foram alcançados. A terceira etapa é pensar porque ainda não se chegou lá. "Levantados os impedimentos, que podem ser, por exemplo, timidez ou falta de coragem, identifica-se as ações que serão adotadas para vencer estes obstáculos", explica Rosana. O passo seguinte é concretizar os planos. "A realização de cada um, por menor que seja, será um combustível importantíssimo para a pessoa se manter motivada a continuar", completa. Para dar aquele empurrãozinho final, Ana lembra que ter um propósito na vida é o que ajuda a prosseguir. "Quando nos sentimos totalmente abatidos, só renascemos quando a vida volta a fazer sentido. E isso pode acontecer de uma hora para outra: um olhar de uma criança, uma boa palavra de alguém, uma flor que se abre, um cachorrinho que nasce, qualquer coisa que volte a nos comover e, assim, sentir que estamos vivos", define. Rosana ressalta que acreditar, agir e acrescentar uma boa dose daquela "teimosia saudável" vão fazer você chegar lá. Afinal, basta lembrar-se da memorável frase citada pelo ator John Barrymore: "Os homens só envelhecem quando os lamentos substituem os sonhos.

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