Total de visualizações de página

sexta-feira, 17 de abril de 2015

O DEUS QUE NÃO DESISTE DE NÓS

As Escrituras são taxativas: Revelam um Deus que demonstra o Seu amor por nós (Is 49.15; João 3.16; Romanos 5.8). A senhora Bruteau diz que “o amor de Deus não é condicional. Nada podemos fazer para merecer o amor de Deus – razão por que é chamado graça; e não precisamos fazer nada para gerá-lo. Já está lá. Qualquer amor, para ser salvífico, deve ser deste tipo: absolutamente incondicional e livre”. (citado por Manning, O Obstinado Amor de Deus, p.116). Nesta exposição bíblica, pela graça e misericórdia de Deus, consideraremos o amor de Deus; a Sua justiça; a Sua graça e a Sua santidade. Estas características revelam o Deus de amor que não desiste de nós. ELE É O DEUS DE AMOR. O Deus revelado nas Escrituras é o Deus que nos ama incondicionalmente em Cristo Jesus (João 3.16; Rm 5.8). Este Deus é ilustrado na parábola do filho pródigo. Aquele pai não desistiu do seu filho que lhe virou as costas. No inicio da Criação, na queda do homem, Deus vestiu Adão e Eva de peles de animais. Aceitou o sacrifício de Abel. Salvou a família de Noé. Chamou Abrão e o transformou em Abraão. Feriu Jacó no quadril e fê-lo um atleta paraolímpico. Tirou o povo de Israel do Egito. Um Deus cujo amor é infinitamente maior do que o amor de mãe (Is 49.15). Que manifesta o Seu grande amor ao povo de Israel e a nós em Oséias 11.1-4. De quem ninguém e nem circunstância alguma nos separam (Rm 8.38,39). O Senhor teve misericórdia do profeta Jonas. Brennan Manning declara que “Deus chama Seus filhos a um estilo de vida que segue na contramão da cultura, perdoando num mundo que exige olho por olho – quando não pior. Se amar a Deus, no entanto, é o primeiro mandamento, se amar o próximo prova o nosso amor por Deus e se é fácil amar os que nos amam, então amar nossos inimigos deve ser o distintivo filial que nos identifica como filhos de Aba” ( O Obstinado Amor de Deus, p. 55). Além de um Deus de amor, Ele é Justo. ELE É O DEUS JUSTO. A Sua justiça é perfeita. Ele julga segundo o Seu caráter de justiça e de verdade. Justifica ao que crê (Rm 5.1,2). Condena o ímpio, o incrédulo, aquele que lhe vira as costas rejeitando-O veementemente e morre nesta condição (João 3.16; 5.24). Ele é Justo m todos os Seus caminhos e benigno em todas as Suas obras (Sl 145.17). O Pai Justo aceitou a oferta do Seu Filho Jesus Cristo para a salvação do homem. Somente o Senhor Jesus pôde satisfazer perfeita e eternamente a justiça de Deus. As exigências de Sua santidade e Sua glória. Ele é o Deus Justo cuja mensagem de justiça está claramente descrito no conteúdo do Evangelho de Cristo Jesus. Ele demonstra claramente a Sua graça. ELE É O DEUS GRACIOSO. Este Deus nos dá e faz tudo a nós que nada merecemos. Alcança-nos com a Sua misericórdia. Confere-nos o Seu perdão. Revela-nos quem somos sem Cristo e o que podemos vir a ser em Cristo. Levanta o caído, alegra o triste e encoraja o desencorajado, fortalece o fraco, faz o cego ver, troca o coração. A Sua graça é remédio para o coração ferido; bálsamo para as entranhas doloridas. Esta graça nos basta e o Seu poder se aperfeiçoa em nossa fraqueza (2 Co 12.9,10). O Dr. Paul Tournier reparte conosco que “quanto mais nos aproximamos de Deus, mais experimentamos a Sua graça e quanto mais experimentamos a Sua graça, mais descobrimos faltas em nós mesmos que não distinguíamos antes, e mais sofremos por isso”. (Culpa e Graça, p. 45). Esta preciosa graça que gerou a profunda alegria na mulher que encontrou a moeda perdida, no pastor que achou a ovelha no precipício e a recolheu em seus braços, e no pai que recebeu o seu filho maltrapilho em casa e o tratou como príncipe (Lucas 15). Mas o Deus gracioso é o Deus Santo em todo o Seu procedimento. ELE É O DEUS SANTO A Sua declaração em Lv 11.44, 19.2 e 1 Pe 1.16 é muito forte. Ele exige filhos santos. Sem a santificação ninguém O verá (Hb 12.14). Mas só em Cristo o homem pode ser santo. É o Espírito Santo que nos torna santos nos assemelhando a Cristo Jesus a cada dia. É neste processo que o Espírito age com grande poder. O nosso corpo é tornado templo do Espírito Santo. O Deus Santo revela fortemente o nosso pecado nos motivando à confissão, nos perdoando em Seu próprio amor e nos usando no Seu Reino e para a Sua glória. Então, a experiência do profeta Isaías revela que a consciência de pecado não o imobilizou, mas, perdoado, Deus o chamou para pregar ao povo de Israel e deixar um texto profético maravilhoso, messiânico. Precisamos cantar louvores a Ele por Sua santidade, Sua justiça, Sua graça e Seu amor em Cristo Jesus, Seu Filho tão amado. Vimos, nesta reflexão bíblica, que Deus não desiste de nós. Este Deus Pai maravilhoso é amor, justiça, graça e santidade. Deus tomou a iniciativa, preparou o remédio antes da doença, para nos alcançar com perfeição de Si mesmo. Ele é perfeito em todos os Seus caminhos e benigno em todas as Suas obras e está perto de nós em profundo e incomparável amor. O Deus que é amor, justiça, graça e santidade se revelou em Jesus Cristo – o Verbo que se fez carne e habitou entre nós – para nos alcançar em nossa condição deplorável como maltrapilhos. A exposição da Sua Palavra é prova inequívoca do amor que Ele nutre por nós e deseja nos alcançar, nos salvar, nos levar para Si eternamente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

LADRÕES

 QUATRO TIPOS DE LADRÃO O primeiro é Zaqueu, o político, que roubava os impostos. Encontrou-se com Jesus, arrependeu-se, devolveu o que havi...