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terça-feira, 30 de janeiro de 2024

FAZER

 EM NOME DO AMOR


Há muitas coisas que não deveríamos fazer em nome da justiça, como perdoar, caminhar a segunda milha e agir com benevolência com quem nos persegue. O cristão, porém, é chamado por Deus a agir não apenas em nome da justiça, mas em nome do amor. 


O amor não é um simples sentimento, paixão ou desejo. Segundo a Palavra, o amor é também compromisso, cuidado e envolvimento. 


Paulo escreve a Filemom para lhe falar sobre Onésimo, seu escravo que havia fugido e veio a Cristo ao se encontrar com o apóstolo em Roma. Ele diz: “Pois bem, ainda que eu sinta plena liberdade em Cristo para te ordenar o que convém, prefiro, todavia, solicitar em nome do amor, sendo o que sou, Paulo, o velho e, agora, até prisioneiro de Cristo Jesus” (Fm 1:8-9)


Com essas palavras Paulo irá pedir um tratamento diferente para com Onésimo, pois a pena pelo roubo e fuga, segundo as leis da época, era o espancamento ou até a morte. Mas Paulo apela para algo superior às leis humanas: o amor em Cristo Jesus. Assim, Paulo escreve para “solicitar em nome do amor” algo de Filemom. Pensemos nisso por um momento. 


Jesus nos alerta que “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (Jo 13:35). O amor não é um valor secundário ou periférico na nossa caminhada cristã. Ao contrário, é central e essencial. O próprio Paulo alertou os Coríntios que, sem amor, eles poderiam ter dons, conhecimento, ações de misericórdia e até se entregarem a terríveis sacrifícios; mas de nada tudo isto valeria.


Lembremos de três coisas. O amor é ensinável. Quebrados pelo pecado, não nascemos sabendo amar. Aprendemos a cada dia com Cristo. O amor é perceptível. À medida que amamos, demonstramos esse amor para com os que nos cercam. Portanto, o amor deixa rastro. O amor é transformador. Transforma não apenas a vida de quem é amado, mas, também, de quem ama. 


Assim, Paulo pede a Filemom “em nome do amor” que ele faça algo diferente do que a sociedade, a lei e talvez o próprio coração peçam. Em lugar de receber Onésimo com castigo, deveria recebê-lo com um amoroso abraço. Em vez de enviá-lo para a prisão, deveria abriga-lo em sua casa. Em lugar de recebê-lo como servo, deveria recebê-lo como irmão. 


Sim, o amor transforma nossas ações e promove perdão, reconciliação, e também forças renovadas para caminharmos a segunda milha. Que Deus nos ajude a viver o evangelho demonstrando a verdade de Jesus àqueles que nos rodeiam, em nome do amor. 



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