PAIS

 

Ontem falamos que é necessário haver equilíbrio no relacionamento dos pais com os filhos, especialmente pensando em três áreas: afetividade, autoridade e responsabilidade. Gostaria de pensar um pouco mais a respeito.

Afetividade. Seja o melhor amigo de seus filhos. Seja o ombro amigo, com quem eles podem contar a qualquer momento da vida. Mas lembre-se que você não é apenas amigo. Você é pai, é mãe. Amigos, em geral, não impõe limites e não contradizem, mas os pais devem fazê-lo. Alimente a afetividade, sem deixar de lado a autoridade e a responsabilidade. 

Autoridade. Explique aos seus filhos, desde cedo, que é preciso ter limites na vida. E faça isto na Palavra de Deus. Ao dizer ‘não’, explique o motivo, o perigo ou o momento. Talvez eles não ouçam agora, mas a semente estará plantada. Leve-os a entender que os limites por vocês colocados são resultado do amor, para livrá-los do mal. Discipline com amor, sensibilidade e de forma didática, para que saibam onde erraram e como não errar novamente. Use a autoridade, sem deixar de lado a afetividade e a responsabilidade. 

Responsabilidade. Em primeiro lugar, seja responsável. Às vezes, nossos filhos aprendem mais com o exemplo do que com as palavras. Seja responsável primeiramente na vida com Deus. Leia com eles a Palavra, ore com eles, converse sobre as coisas do Alto e leve-os à Casa do Senhor. Seja também responsável no desenvolvimento de seus filhos. Assegure que eles tenham um bom desenvolvimento físico (hora de dormir, acordar, exercitar e alimentar); emocional (segurança, confiança e tranquilidade); educacional (estudo, compromisso e responsabilidade); profissional (vocação, preparo e perseverança); relacional (cercando-os de boas influências); prática (responsabilidade com os compromissos, os prazos e o dinheiro); e, sobretudo, espiritual (temor ao Senhor, amor à Palavra, tornando-se um discípulo de Jesus).