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sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Fé em Contexto JÓ E O DEUS DOS LEPROSOS Até entre os que odeiam a Deus o livro de Jó é o mais aceito, mais respeitado e mais valorizado dos livros da Bíblia. Entre críticos, céticos, historiadores e antropologos, mesmo entre os ateístas a historia de Jó é respeitada. Nenhum livro da Bíblia reflete com tanta fidelidade a filosofia dos antigos hebreus em seu relacionamente com Deus. A dor faz parte da vida e somente os que estão vivos podem senti-la, à exceção vem dos leprosos cuja a ausencia de dor lhes traz a destruição do corpo. A falta da dor deforma também o corpo. A lepra é sintoma de quem deixou de sentir dor pela benção do virus Mycobacterium leprae que atende o que parece o sonho de muitos, a falta de capacidade de sentir dor. Leprosos e mortos não podem sentir dor. Quem deixa de sentir dor é isolado do restante do povo, é leproso, vive fora da comunidade, vive sozinho, não conhecem a empatia. Coisas ruins que acontecem com boas pessoas não negam a existencia de Deus, mas a confirma, Deus não é inconpatível com a dor. Coisas ruins que acontecem com boas pessoas negam o fajuto deus da prosperidade que acusa Jó de não dizimar e ofertar. Coisas ruins que acontecem com boas pessoas não são indícios de pecado ou falta de fé, Deus não é inconpatível com a dor, Ele criou a dor e se revela aos corajosos fieis através dela e através da perseverança sobre a dor fomos e somos salvos. A dor é sinal de que há uma alma vivente. Curando os leprosos, Jesus lhes restaurou a capacidade de sentir dor, e felizes estavam eles em receber suas dores. A alma do leproso se regozija quando recebe a dor de volta, eles dizem “Bem vinda, minha dor” que lhes responde “Bem vindo à vida”. Deixou Lázaro de sentir dor quando foi ressucitado? Morreu duas vezes e sentiu em dobro a dor da morte. Os endemoniados, os aleijados, os cegos, os mudos e surdos, deixaram eles de sentir dor, de chorarem, de se entristecerem depois do toque de cura de Jesus? Deus os curou para a vida, não para a lepra. Ninguém deve buscar a dor, mas quem diante de Deus foge da dor, também diante da dor não pode conhecer a Deus. Ele é Deus dos vivos, daqueles que sentem dor, dos que vencem apesar da dor, mas não fogem dela, não se desesperam pela lepra. Conhecem a Deus os que o obedecem. A obediencia sempre traz cravos e cruzes quando a oração do homem termina em “faça-se porém a tua vontade”. Pergunte aos que regozijavam de sua dor quando foram açoitados por amor à Aquele que obedeceu em grande dor. Um antidepressivo, uma anestesia, um milagre, uma bênção, ou seja, uma lepra para não ter que enfrentar com corajem a vida. Assim se acovardam lotando os templos negando o corajoso Senhor da Cruz. Bebem do cálice do sangue derramado em dor mas se acovardam diante da dor dos vivos pagando o caríssimo preço do engano à certos curandeiros evangelicos que lhes prometem o benefício da lepra e a inodoridade daqueles que já morreram. Amaldiçoam a vida quando a reduzem à uma incansável busca pelo prazer e o Deus dos vivos a um causador de lepra. “Meu milagre, meu milagre,” gritam, por que não desejam conhecer ao Deus que Jó conheceu através da dor, mas buscam o deus dos leprosos, aquele que promete fazer cessar a dor, aquele que promete a lepra. Com as palavras acima de forma alguma nego os milagres de Jesus ou o poder de Deus, muito menos advogo alguma forma de masoquismo. Mas faço da industria da fé e da apostasia o meu alvo. Da fé porque crêem que esta é grande fonte de lucro, da apostasia porque sabem que as heresias dão muito mais lucro ainda

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