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quinta-feira, 13 de agosto de 2015

MAIS QUE UMA APOSTA

Por vezes, entramos num viagem que não sabemos como terminará. Pode ser uma viagem para um novo destino geográfico, como uma transferência para um outro país. Fizemos a nossa parte, pensando, planejando e partindo. Como seremos realmente recebidos? Como nos adaptaremos? Como sobreviveremos materialmente? Como conviveremos com a saudade? Só teremos as respostas no futuro. Pode ser a escolha insensata de um filho ou filha, cônjuge ou irmão. A vida lhe pertence, mas nós a gastaríamos de outra maneira. Se ainda pudermos aconselhar, aconselharemos. Seremos ouvidos? Em todas as horas, oraremos. Seremos atendidos? Em todo o tempo, esperaremos. Voltará? Para saber, precisaremos aguardar dias e noites. Pode ser a chegada próxima de um bebê que o nosso ventre acolheu. Em meio a sorrisos, nós lhe demos um nome. Será registrado? Cuidadosamente, tomamos as providências para que venha saudável. Chegará? A maternidade se faz na espera. Começamos um tratamento contra uma doença com alto índice de letalidade. Preocupados, seguimos todas as orientações recebidas, submetendo-nos a passar por cirurgias delicadas e dolorosas e a tomar remédios pesados e perigosos. Viveremos? Oramos e pedimos aos que creem para interceder por nós. Como seremos atendidos? O tempo será o palco de nossa história. A fé nos faz apostar no futuro que desejamos. A fé nos faz ver um tempo diferente do presente. A fé é o canal pelo qual flui a esperança, que navega num rio de possibilidades e de impossibilidades. Na verdade, hoje não sabemos como será o nosso amanhã. Pode ser que os nossos desejos não se realizem. No meio das incertezas sobre a nossa existência, de uma coisa podemos ter absoluta convicção: Deus está conosco hoje e continuará conosco sempre. Nem mesmo a morte -- que não desejamos -- nos separará do amor dele, que alegria imensa nos traz. E esta não é apenas uma aposta, que não sabemos se ganharemos ou perderemos. Nós já ganhamos. Nós já ganhamos o amor de Deus. Aleluia!

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