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terça-feira, 11 de agosto de 2015

PAREDE FRACA

“Assim cumprirei o meu furor contra a parede e contra os que a rebocam com argamassa fraca; e vos direi: A parede já não existe, nem aqueles que a rebocaram, isto é, os profetas de Israel, que profetizam a respeito de Jerusalém e sobre ela têm visões de paz, sem que haja paz, diz o Senhor Deus.” (Ezequiel 13.15,16). A grande tragédia da queda e destruição de Judá e Jerusalém, seu último baluarte, foi grandemente aumentada pela falsa profecia. Por aqueles que, como diz a mensagem dada pelo Senhor a Ezequiel, “só profetizam o que o coração vê” (Ez.13.1). Essa é também a tragédia da igreja de Cristo nos dias atuais, quando tantos estão profetizando somente o que seu coração vê, planeja e deseja, ainda que isso vá contra o tudo que diz a Palavra de Deus. Tal profecia releva e legitima uma vida de pecados, ilude o povo com falsas promessas que jamais serão cumpridas e distrai sua atenção do juízo iminente de um Deus irado contra a desobediência e infidelidade daqueles que elegeu e chamou. Para falar das consequências dessa falsidade, Ezequiel, “o contador de parábolas” (Ez.20.49), escolheu uma ilustração simples e poderosa: a da parede fraca. Os falsos profetas são como os pedreiros que levantam uma parede com argamassa fraca, que não resiste quando vem o vento tempestuoso, a chuva forte e a chuva de pedras (Ez.13.10-14). Jesus contou uma parábola parecida, que se tornou uma das passagens mais conhecidas dos evangelhos. Nesta, são dois construtores, um tolo e um sábio. A casa do tolo, construida sobre a areia, também não resiste às intempéries e cai. Assim acontece com os que desprezam a verdadeira Palavra de Deus e buscam para si mestres segundo o seu desejo. O profeta tinha avisado seu povo insistentemente: O fim vem! Mas eles ergueram uma parede falsa, e julgavam estar protegidos contra a catástrofe, desprezando a advertência profética legítima e preferindo ouvir seus enganadores, que lhes profetizavam paz, quando não havia paz (Ez.13.10). E, infelizmente, o fim veio para eles em 587 A.C. Isso não mudou muito ao longo da história do povo de Deus. Sempre houve falsos profetas e os continuará havendo. Paulo procurou acautelar-nos quanto a isso: “Sabe, porém, que nos últimos dias haverá tempos difíceis; pois os homens amarão a si mesmos, serão gananciosos, arrogantes, presunçosos, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios, sem afeição natural, incapazes de perdoar, caluniadores, descontrolados, inimigos do bem, traidores, inconsequentes, orgulhosos, mais amigos dos prazeres do que amigos de Deus, com aparência de religiosidade, mas rejeitando-lhe o poder.” (2Tm.3.1-5). Que o Senhor nos dê sabedoria para discernir essas paredes fracas. Porque o fim vem!

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