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domingo, 16 de agosto de 2015

DEUS FAZ

“Dize-lhes: Tão certo como eu vivo, diz o Senhor Deus, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; por que morreríeis, ó casa de Israel?” (Ezequiel 33.11). O profeta Jonas sabia muito bem disso e por essa razão é que, ao ser enviado a Ninive, para avisar ao povo dessa cidade que enfrentaria o juízo de Deus, fugiu da missão e tentou ir para bem longe. Mas não deu certo e ele teve que ir mesmo a Nínive. Jonas sabia que Deus não gosta de condenar ninguém, ele gosta é que os homens se arrependam. Quando finalmente pregou ao povo de Nínive, este se arrependeu, e Deus não destruiu a cidade, como dissera, mas Jonas se aborreceu profundamente com isso. Costumamos pensar sobre Deus de acordo com os padrões humanos ou naturais. Alguém já disse que a natureza não perdoa nunca, o homem perdoa de vez em quando e Deus perdoa sempre. Porém, há um limite para o perdão divino. Se homem perseverar na sua impiedade e recusar-se terminantemente a arrepender-se, o Senhor não tem como perdoá-lo. Mas deixa claro que, apesar de condenar o ímpio à morte, para não deixar de executar sua justiça, ele não tem nenhum prazer nisso. Gostaríamos, como Jonas, que Deus fosse muito mais duro do que é; que como nós, fosse um tipo ressentido, vingativo, que não leva desaforo para casa. A maioria de nós não é capaz de suportar uma simples ofensa, mas a Bíblia diz que Jesus, “ao ser insultado, não retribuia o insulto, quando sofria, não ameaçava.” (1Pd.2.23). Até mesmo pendurado na cruz, Jesus pediu: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem.” (Lc.23.34). Isaías diz que Deus é rico em perdoar (Is.55.7). A teologia de Ezequiel é notória por três aspectos importantes: primeiro, estabelece com clareza a responsabilidade individual do pecador, em meio a uma cultura fundada sobre a solidariedade, que apontava para a responsabilidade coletiva pelo pecado. Segundo, todo e qualquer ser humano precisa ser avisado da iminência do julgamento e tem direito a arrepender-se e converter-se. Terceiro, Deus tem prazer em perdoar e restaurar o ser humano (Ez.11.19; 18.31,32; 33.11). “Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3.16).

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