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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

VOCÊ NÃO É CAIM

O caminho seguido por Caim para enfrentar o seu problema foi fugir. Segundo a história bíblica, depois que seu erro foi descoberto, o filho de Adão e Eva saiu da presença de Deus, seguindo o padrão de seus pais, Podemos seguir este mesmo passo. Diante de um conflito, tornamo-nos peregrinos em busca de lugares onde as pessoas não nos causem dano. Podemos fugir de nós mesmos, nunca enfrentando nossos próprios problemas. Não enfrentamos nossos conflitos interiores, quando fazemos de conta que eles não existem ou achamos que não têm solução. Somos, nessa condição, peregrinos dentro de nós mesmos, sem nos encontrar verdadeiramente, sem ter uma vida com boa qualidade. Podemos fugir dos lugares, nunca enfrentando os dilemas que encontramos onde nos achamos naquele momento. Se o colega de trabalho nos perturba, pedimos transferência ou saímos do emprego. Se o chefe nos persegue, ficamos apavorados e buscamos outras paragens. Se o casamento nos causa dano, em lugar de resolver as dificuldades, saímos do relacionamento, em vez de buscar uma ajuda que nos ajude a conviver com as diferenças. Se o professor não é justo conosco, trancamos a matrícula no curso. Se um amigo nos decepciona, procuramos um ambiente em que ele não esteja. Pode ser que o desconforto nos encontre no próximo endereço. Quando fugimos, transferimos para amanhã o dia em que a felicidade será a nossa casa. Nossa peregrinação só espeta em nós. Por isto, uma boa alternativa é uma recusa: recusemo-nos a ser Caim. Façamos uma avaliação: se pecamos, peçamos perdão; se ferimos alguém, fazendo um inimigo, peçamos perdão. Se não erramos e ainda assim nos sentimos rejeitados, como se tivéssemos falhado, decidamos enfrentar o problema. Enfrentar dói, mas dói menos do que fugir de um lugar após o outro. Enfrentar dói, mas confrontar o que nos perturba dói menos muito e abre uma avenida na nossa história.

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