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sábado, 29 de agosto de 2015

RESTAURAÇÃO

Para os que gostam de pesquisar a respeito de dificuldades tanto de ordem física como emocional, sentidas pelo ser humano; a Bíblia tem algumas revelações importantes. Muitos vasculham sua vida e a de seus antepassados em busca de alguma explicação coerente. “Pai, por que será que eu sou assim?” É o tipo de pergunta que passa pela mente de um bom número de filhos de Deus. Na realidade, o sofrimento tem origem na natureza pecaminosa do homem. Lemos na Palavra de Deus que pelo pecado a morte passou a todos os homens (Rm. 5:12). Essa natureza decaída nos deixa predispostos a cultivar sentimentos negativos a nosso próprio respeito. Insinuações, agressões, experiências amargas e pessoas que nos desprezam, acabam encontrando eco em um coração já contaminado com o vírus da morte. A solidão é uma forma de sentir-se um pouco morto. Uma história familiar conturbada pode ser a causa de machucaduras no coração do indivíduo. Palavras de desprezo, agressões constantes dentro de casa entre os pais, entre os irmãos e entre todos, estão em primeiro lugar nas paradas dos insucessos e da solidão. Um indivíduo que é constantemente agredido acaba se fechando. A agressão pode assumir diversas formas, tanto verbal como física. Às vezes, até o silêncio agride. Uma pessoa desprezada está sendo ensinada a pensar a seu respeito, que não merece a atenção dos outros. Gradativamente este padrão mental acaba sendo acessado ao seu comportamento. É assim que se constroem pessoas feridas. A rejeição é uma raiz que tenho encontrado em muitos corações. Certamente uma das formas mais cruéis de agressão. O pai que prefere o jornal ou a televisão a alguns momentos conversando com seu filho, pode estar criando um profundo sentimento de rejeição. Algumas crianças chegam a ter medo de chegar perto de seus pais pois têm a impressão de que estão incomodando. As pessoas se afastam uma das outras, mas escondem os verdadeiros motivos deste afastamento. Dão a impressão de estarem sempre ocupadas, mandam dizer que não estão, ligam suas secretárias eletrônicas ou simplesmente tiram seu telefone do gancho. Na realidade são meios de fugir da presença dos outros. Conheci alguém que se mostrava sempre carrancudo e de difícil abordagem, mas descobri que, na realidade, tinha medo faz pessoas e sua cara zangada era uma forma de fugir delas. Muito do que chamamos de solidão, tem sua origem no medo. Parece incrível, mas tem gente com medo de ser feliz. Muitos solitários não conseguiram reunir coragem suficiente para encarar a vida matrimonial. O tratamento do mal: O apóstolo João disse que o amor lança fora todo medo e nos cura deste terrível mal que é a solidão. O amor faz com que o ser humano não se sinta só. É por isso mesmo que o Senhor colocou como maior característica de uma comunidade cristã, o amor: “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns com os outros” (João 14:35). A igreja torna-se deste modo, uma grande comunidade terapêutica, capaz de eliminar dos corações humanos, este mal terrível da solidão. O indivíduo acolhido e tratado em meio a um ambiente amoroso, certamente irá receber um alívio tremendo de suas feridas. O tratamento porém, não pode parar aqui. No Salmo 19:7 lemos que a Palavra do Senhor refrigera a alma. Jesus mesmo disse suas palavras são espírito e são vida. É necessário responder a estímulos negativos com aquilo que a Palavra de Deus diz. Para tanto, é necessário conhecer as promessas do Senhor contidas na Bíblia. Um estudo meticuloso das Escrituras certamente substituirá a solidão por aquilo que Jesus ensinou a respeito da comunhão com Deus. Outro elemento importante é a oração. Precisamos entender que a oração não é um simples exercício vocal. Nossas petições não são palavras jogadas ao vento, mesmo que sintamos como se assim fossem, mas, não é isso que nos ensina nosso Senhor. Em Apocalipse 5:8 aparecem cálices contendo as orações dos santos. Tudo o que falamos em oração, está sendo guardado pelo Senhor para que a qualquer momento, seja devolvido para a terra em forma de resposta. Você pode até não saber, mas, tem alguém que sempre lhe escuta. Se na sua história de vida as pessoas sempre o abandonaram não deixe esta história impedir que sua esperança seja depositada em Deus. Outra coisa que tenho encontrado constantemente em corações solitários é uma influência espiritual tremendamente destruidora. São espíritos de demônios que se alojam neste sentimento e começam a trazer a morte e a destruição. A coisa acaba transformando-se em depressão e angústia levando a pessoa até a pensar em suicídio. Quando finalmente resistimos ao diabo ele foge de nós, como a Palavra nos ensina (Tiago 4:7). É preciso enfrentá-los em nome de Jesus Cristo. Uma alma aliviada desta opressão pode caminhar livre. “...quem comete pecado é do Diabo; porque o Diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do Diabo” (I João 3:8). Como é confortador saber que tudo o que foi construído em nossos corações, foi potencialmente destruído na cruz. Agora, só temos que aplicar este bálsamo às nossas feridas. O mesmo lar que pode ter sido a origem de tantos sentimentos negativos, pode transformar-se em fonte geradora de vida. Basta que o Senhor Jesus ocupe o lugar de destaque no seio da família e o amor passará a determinar seus relacionamentos. Gente solitária já sabe onde encontrar um amigo verdadeiro. É Jesus. A solidão, portanto, pode ser um mal que o acompanha mas, se o Filho de Deus te libertar, então, verdadeiramente poderá experimentar esta libertação. Procure ainda hoje em Jesus, desfrutar de um tempo de refrigério para sua alma cansada. Chegou o tempo de restaurar corações. Chegou o momento de curar nossas feridas e estancar nossas hemorragias emocionais. O Espírito do Senhor está levantando igrejas que entendem este chamado do Senhor. Chegou o momento do amor, pois Ele “nos tirou do poder das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do seu amor.” (Cl.1:13)

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