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sábado, 29 de agosto de 2015

QUEM NÃO TIVER PECADO

Como você reage quando você se percebe flagrando outra pessoa num ato de pecado? Será possível você não mudar a sua aceitação com relação à esta pessoa e ainda tratá-la da mesma maneira? Minha pergunta se deve ao fato de notar que a maioria das pessoas não conseguem fazer distinção entre o pecado e o pecador. Ao aceitar as pessoas como estão não significa que você estará aprovando seus atos, e sim, que você está aberto à elas, apesar de seus atos. Separar a pessoa de seu pecado é uma atitude de gente madura, de gente que conhece suas próprias falhas e sabe que também poderia estar numa situação parecida. Eu conheço falha de muita gente. No ministério pastoral recebemos gente de todo tipo, com todo tipo de pecado. Mas, porque os aceito? Porque conheço o que a Graça de Deus fez comigo. Eu conheço bem os pecados que cometi e a experiência que tive com o perdão de Deus. Sei que para Deus não existe “pecadinho” ou “pecadão”. Pecado é pecado. Portanto, os meus pecados foram tão sujos como qualquer um deles. No entanto, sei que Deus me perdoou, me aceitou como eu estava e foi gracioso para comigo como aquele Pai para com seu filho no texto de Lucas 15:11-24. Se Deus foi gracioso para comigo, porque eu não seria para com os outros? Nas escrituras temos o exemplo de uma mulher que foi trazida até Jesus por ter cometido adultério (João 8:1-11). O veredicto de Jesus àquela mulher foi: “Eu também não te condeno. Agora vá e abandone sua vida de pecado”. Isso é tudo o que ele disse? Sim! Outra pessoa talvez já sacaria um sermão de três pontos mostrando os danos do adultério, outro já marcaria doze sessões de cura interior, com uma análise profunda de sua arvore genealógica procurando por todos os casos de adultério e forçando-a confessar um por um no lugar de seus antepassados para que a maldição fosse quebrada. Mas Jesus protege sua dignidade e valor e diz somente: Não faças isto de novo, mude a direção de sua vida, e não peques mais! Ele rejeitou o adultério, mas aceitou a pessoa. Você nunca poderá ajudar alguém a mudar de vida sem antes primeiro aceitá-lo. Gálatas 6:1 “Meus irmãos, se alguém for apanhado em alguma falta, vocês que são espirituais devem ajudar a essa pessoa a se corrigir. Mas façam isso com humildade e tenham cuidado para que vocês não sejam tentados também.” (Nova Tradução na Linguagem de Hoje) “... vocês que são espirituais deverão restaurá-lo com mansidão... ” (Nova Versão Internacional) É melhor ser manso, gentil e amoroso com as pessoas se você quer ajudá-las. Se você chegar julgando, denunciando, provavelmente levantarão uma barreira de defesa e não irão te ouvir. O texto de Gálatas ainda nos alerta que qualquer um de nós poderia estar na mesma situação. O próprio Jesus estaria condenando seus antepassados se não agisse com misericórdia diante daquela mulher. Uma de suas avós de gerações passadas foi Bate-Seba (Mateus 1:6), que adulterou com Davi (2 Samuel 11). Se Deus havia perdoado a sua avó, da qual ele era descendente, porque dar um julgamento diferente a esta mulher anônima que estava à sua frente? Se Jesus agiu assim, que direito nós temos de agir de modo diferente? “Aquele que afirma que permanece nele, deve andar como ele andou” (1 João 2:6).

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