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sábado, 24 de fevereiro de 2024

PERDÃO k

 Não existe perdão automático. Quem dera houvesse. Quem dera pudéssemos girar uma chave na ignição do nosso coração, e sem que precisássemos nos preocupar em passar qualquer marcha, nosso “carro” se pusesse a andar. Imagine só, um coração com câmbio automático! Tudo seria bem mais simples, não?


Em vez disso, a gente tem que dividir nossa atenção entre o volante e o câmbio. Cada marcha é responsável por liberar a potência do motor, fazendo com que o veículo alcance força e velocidade.


Não dá para ligar o carro e sair de terceira ou de quarta. Estas são marchas de velocidade, usadas quando o veículo já se encontra em movimento. Para fazê-lo sair do lugar, a marcha certa é a primeira, a mais forte, a que mais força o motor. Logo em seguida, com o veículo já em movimento, passamos a segunda, depois a terceira, a quarta e até a quinta.


Assim é o perdão.


Sem perdão, a vida não sai do lugar. Não importa se o tanque está cheio, se suas engrenagens estão devidamente lubrificadas, se os pneus estão calibrados, se a carroceria está limpa. Se não se dispuser a perdoar, o carro permanecerá estacionado.


O problema é que as pessoas são ensinadas a acreditarem num perdão automático, de boca para fora, desprovido de sentimento, de amor, de graça. Seria como uma caixa de marcha sem óleo. Se insistir, ela vai pifar.


Perdão de verdade precisa ser elaborado. E cada indivíduo tem o seu próprio tempo. Assim como não se pode sair de uma marcha para outra sem que o motor indique estar pronto. E isso dependerá a potência do motor. Um bom motorista saberá reconhecer os sinais pelo seu ronco. (CONTINUA NO COMENTÁRIO).

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