GRATIDÃO

 

  Acordando aos poucos... A gratidão inspira a melhor oração do amanhecer... Como é maravilhoso estar vivo e ter muitos sonhos para realizar... Os desafios não dão folga, mas a vida é sempre vitoriosa... Feliz dia! “Não se culpe se o outro entendeu errado. Você só pode falar, não tem como emprestar os ouvidos.” As ações de bondade acontecem no silêncio do amor ao próximo. O neto não conhecia o avô, pois a vida fez com os membros da família da sua mãe estivessem distantes fisicamente. Cresceu e amadureceu sem ter convivido com o avô. Depois que a mãe partiu, sentiu que deveria procurar saber notícias do avô. Quando soube que ele envelhecera e, agora, estava sem ninguém para cuidá-lo não hesitou: foi em busca do avô e, agora, cuida dele, enquanto recupera o tempo que ficara distante. Fiquei admirado e cumprimentei o neto por ter agido assim com seu avô quase centenário. Fiquei pensando: se todos os netos cuidassem dos seus avós praticamente não seria necessário construir casas para acolher idosos. Tomara que a humanidade se humanize e respeite aqueles que deram a vida pela família. O abandono não faz bem para ninguém. Fomos feitos para a convivência, para estarmos lado a lado, em qualquer situação. As distâncias humanas acontecem geralmente pela ausência de diálogo, que gera desentendimentos. A capacidade de uma reta compreensão diante do que foi dito, pode determinar a aproximação ou o afastamento. Num universo de muitas palavras, nem todos compreendem adequadamente o que é falado. Lembrei do ditado ‘cada um ouve o que quer’, pois é bem assim: muitas pessoas só ouvem o que interessa, sem nenhum compromisso com a verdade. A comunicação interpessoal deve ser clara e objetiva, da mesma forma que a escuta não pode estar carregada de julgamento. Quando se tem consciência daquilo que está sendo dito, não precisa ficar se culpando se o outro entendeu errado. A ‘escutatória’ é uma habilidade que requer um maior desenvolvimento, pois andamos colhendo muitos desentendimentos. Saber escutar o que está sendo dito é uma forma elegante de prestar atenção, para validar a compreensão.