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quinta-feira, 28 de setembro de 2023

HOJE



Falamos nos últimos dias sobre a racionalização e a fuga. Hoje pensaremos sobre a hipocrisia. 


A hipocrisia é um resultado direto da alma corrompida. Leva a pessoa a tratar dos erros alheios com veemência, dureza e intolerância; enquanto esconde em seu coração problemas semelhantes, ou maiores. Escandaliza-se com o pecado na vida do outro, mas reage com brandura e tolerância com o seu próprio pecado. E, em um estágio mais avançado, chega a acusar abertamente os pecados que, secretamente, guarda em sua própria vida.


Um dos frutos da hipocrisia é o legalismo, que é o seu meio de comunicação. O legalista é aquele que se apega à forma da lei com tamanha intensidade, que se torna um acusador impiedoso, sem cores de misericórdia e, por outro lado, esconde seus problemas debaixo de sete chaves.  


Para sabermos se estamos tomando um caminho legalista devemos procurar os sinais. Cito dois deles. O primeiro é a facilidade no julgamento, pois o legalismo se concentra em observar e julgar o outro, perdendo, assim, sua postura auto reflexiva, de autoavaliação. Observa a todos, menos a si. O segundo sinal é a arrogância, a falta de desejo e disposição de ouvir, compreender e socorrer o outro, pois enxerga-se em um patamar mais alto. O arrogante jamais ouve, não tem compaixão e sempre acusa.


Perante a racionalização, fuga e hipocrisia, precisamos de verdadeiro arrependimento. Que o Senhor nos ajude a tratarmos o pecado como pecado, levando a sério tudo aquilo que ofende o Pai. Que Ele nos ajude a sermos humildes de coração, sabedores de que todos igualmente precisamos da sua graça e misericórdia. E que Ele nos perdoe e transforme!


“Quem há que possa discernir as próprias faltas? Absolve-me das que me são ocultas” (Sl 19:12).

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