Total de visualizações de página

quarta-feira, 27 de setembro de 2023

IMPEDE



Vimos ontem que a racionalização é um mecanismo que nos impede de lidar com o pecado, como nos ensina a Palavra. Hoje pensaremos sobre a fuga. 


A fuga, assim chamemos, impede que o pecado seja sequer avaliado ou reconhecido. Ele é tratado como um objeto distante, que jamais deve ser seriamente observado. Tal mecanismo é mais dissimulado, porém se torna perceptível pelas evasivas no pensamento e no discurso. 


A fuga faz com que o pecador não se olhe no espelho. E mesmo quando confrontado, age como se o pecado não estivesse em seu coração. Não justifica, nem não racionaliza - simplesmente ignora. 


A fuga, portanto, não segue um padrão primariamente comportamental, mas sim mental. Pode ser visto de forma clara nos relacionamentos conjugais e familiares onde os problemas não são jamais tratados. São simplesmente deixados em um canto, na vã esperança de que desapareçam. 


O problema da fuga, bem como da racionalização, é que nos distanciam da verdade e do arrependimento; e nos tornam suscetíveis a cair novamente. 


Gostaria de lhe propor um desafio. Não trate o pecado como erros gerais. Eles têm nome. Trate a mentira como mentira, a inveja como inveja e a imoralidade como imoralidade. Nomeie seus problemas e converse com o Senhor a respeito.


Necessitamos da Palavra que nos confronta, ensina, conduz à retidão e alinha nossos pensamentos, impedindo a fuga irresponsável ou a racionalização improdutiva. Sendo assim, a busca por uma vida autêntica faz-nos olhar para Deus e nos torna sensíveis ao pecado. A Palavra nos conduz ao arrependimento.


“Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado, e salva os contritos de espírito” (Sl 34:18).


Nenhum comentário:

Postar um comentário

LADRÕES

 QUATRO TIPOS DE LADRÃO O primeiro é Zaqueu, o político, que roubava os impostos. Encontrou-se com Jesus, arrependeu-se, devolveu o que havi...