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sexta-feira, 15 de maio de 2015

A AMARGURA

O sofrimento não torna uma mais forte ou melhor de forma automática. A maneira como você reage ao sofrimento determina se essa mágoa vai torná-lo melhor ou mais amargo. Deus proveu sua graça para consolar em tempos de dor. Recusar a graça cria um ambiente interior onde o ressentimento e amargura podem crescer. Toda pessoa, em algum ponto da sua vida, já experimentou o que é ser magoado por outra pessoa. Nesta situação, você pode então escolher entre perdoar ou insistir na justiça até se tornar alguém amargo. Tornar-se amarga é uma questão de escolha que todas as pessoas enfrentam. Quando a raiz da amargura brota, ela não destrói apenas a paz interior, mas também pode causar enfermidades físicas. O ressentimento e amargura pervertem tudo que tocam, começando pela pessoa que é amarga e estendendo-se a outros relacionamentos. Mas ainda, a pessoa amargurada torna-se escrava da pessoa a quem a amargura é dirigida. Tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem. Hb 12:15 Rute é um exemplo importante de alguém que rejeitou o ressentimento e amargura. Ela perdeu sua pátria, seu idioma e religião em que foi criada, as liberdades de sua cidadania e o núcleo familiar em que viveu quase toda sua vida. Ela assumiu novos compromissos, novas responsabilidades, e tudo isso numa terra em que era considerada estrangeira e inimiga. No entanto, sua fé a capacitou a seguir adiante contra uma adversidade esmagadora e assim experimentar a extraordinária providência de Javé, o Deus de Israel. Rute pagou um alto preço. Ela enfrentou dor e sofrimento, mas foi recompensada por sua fidelidade tornando-se parte da linhagem do Messias. Noemi, por outro lado, retornou à sua pátria e ao seu povo e mais uma vez se encontrou sob a proteção de Javé. Ela perdeu o marido e dois filhos, mas ganhou uma nora incomparável (Rt 4:15) cuja devoção carinhosa tornou-se exemplo para as gerações seguintes (Rt 1:16, 17). Passou por um ciclo de amargura (Rt 1: 20, 21), mas devido a sua fé, foi purificada e teve restaurado um justo relacionamento com Deus e com as outras pessoas. Ela experimentou novamente a alegria de sentir-se útil quando olhou para além das circunstâncias e disse “não” ao ressentimento e amargura e “sim” à soberana graça e ao plano de Deus para sua vida. O ressentimento e amargura podem ter efeitos de longo alcance, longa duração de autodestruição. Uma pessoa amarga deve primeiro se converter verdadeiramente à Cristo (Rm 5: 8-10). Depois de aceitar o seu perdão, ela passa a ser capaz de perdoar as outras pessoas como Jesus ordenou (Mt 6:12). Uma forma bem prática de fazer isso é substituindo a amargura pelo amor (I CO 13: 4-7); Gl 5:22), principalmente demonstrando amor por quem ofendeu você. Quando estamos magoados pode parecer impossível perdoar e ainda mais demonstrar amor por quem tanto nos ofendeu, mas o Senhor Jesus determinou assim porque este é o caminho para nossa própria cura, para termos a oportunidade de vivermos livres de raiz de amargura e experimentarmos a plena felicidade que só pode vir das mãos de Deus para as nossas vidas.

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