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quarta-feira, 13 de maio de 2015

DEUS É O SENHOR DA NOSSA HISTORIA

“Quem dentre vós for do seu povo, que Deus esteja com ele, suba para Jerusalém de Judá e reconstrua o templo do Senhor, o Deus de Israel. Ele é o Deus que habita em Jerusalém.” (Esdras 1.3). Deus usou um rei ímpio para executar seu plano de redimir seu povo, e consequentemente redimir o mundo, pois foi desse povo, de sua linhagem real, que surgiu Jesus nosso Salvador. Aliás, na genealogia de Jesus temos uma prostituta, Raabe, uma estrangeira, Rute, e uma adúltera, Bate-Seba. Deus é o Senhor da história e usa quem ele quer para cumprir seus propósitos. Na verdade, esses estranhos agentes são usados justamente para mostrar que o Senhor não tem prediletos, não trata nenhum ser humano com exclusividade. E, na plenitude dos tempos, “a graça se manifestou, trazendo salvação a todos os homens”, por meio de Jesus (Tt.2:11). Duzentos anos antes, Isaías profetizou a respeito de Ciro: “Digo a respeito de Ciro: Ele é meu pastor e cumprirá tudo o que me agrada; (....) ele edificará a minha cidade e libertará os meus cativos.” (Is.44.28a; 45.13b). E mais: “Eu, fui eu que falei; também já o chamei e o trouxe, e o seu caminho será próspero.” Assim como levantara os assírios, um povo ímpio, para punir Israel, e os babilônios, outro povo ímpio, para punir Judá, o soberano do universo levantou Ciro para reerguer o Templo, Jerusalém e o povo que escolhera para por meio dele abençoar todas as demais nações. Em 1879, oarqueólogo britânico Hormuzd Rassam, do Museu Britânico,descobriu o famoso Cilindro de Ciro, um artefato de argila, durante um programa de escavações na Mesopotâmia. Tido como a mais antigaDeclaração de Direitos Humanos, contêm a notícia da decisão de Ciro, depois de sua conquista da Babilônia em 539 A.C., de permitir que os povos exilados na Babilônia regressassem à suas terras de origem e de lhes dar liberdade de culto. A ONU traduziu o Cilindro de Ciro em 1971 para todos seus idiomas oficiais. Segundo os especialistas que o examinaram, ele menciona apenas templos mesopotâmicos, não fala do templo de Jerusalém. Porém, a Bíblia registra um decreto específico de Ciro referente a estes últimos. O Dr. Antônio Neves de Mesquita diz que “quando lemos as declarações de Ciro a respeito do Deus dos israelitas, parece-nos um crente falando.” (“Estudos nos Livros de Crônicas, Esdras, Neemias e Ester”, 2ª. Ed., 1979, JUERP, Rio, RJ, p.219). Talvez seja porque, como diz o historiador Josefo, alguém mostrara a Ciro a profecia de Isaías 44.28, que ele estaria ansioso por cumprir.

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