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quarta-feira, 20 de maio de 2015

QUEM TEM FÉ NÃO TEM MEDO

“Então os que serviam o rei, que estavam à porta do palácio real, disseram a Mardoqueu: Por que desobedeces à ordem do rei?” (Ester 3.3). O livro de Ester não menciona o nome de Deus ou a fé nem uma vez sequer, mas Deus e a fé estão presentes todo o tempo. Mardoqueu era um homem temente e fiel ao Deus de Israel. Longe de sua pátria e de Jerusalém, o centro da adoração israelita, e ainda em meio a uma cultura pagã, ele foi capaz de manter intacta a sua fé, a ponto de afrontar uma ordem real e arriscar-se a morrer. “Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida”, disse Jesus à igreja perseguida de Esmirna (Ap.2.10). O sentido é de ser fiel até se for preciso morrer, pois receberá o prêmio das mãos do verdadeiro Rei. Quem tem fé não tem medo. A ordem do rei Xerxes era que todos os seus súditos se inclinassem e se prostrassem diante de Hamã, a quem havia dado posição acima de todos os príncipes do seu enorme império. Durante muitos dias os outros servidores viram que, à passagem de Hamã, todos cumpriam a ordem menos Mardoqueu, e o exortaram a fazê-lo, mas ele lhes explicou que não o faria porque era judeu, e como tal, somente se inclinava e se prostrava diante do Deus de Israel. Evidentemente, não faltou quem avisasse Hamã dessa atitude. Hamã, advertido, prestou mais atenção e constatando a informação, ficou muito irado. Diz o v. 6: “Quando soube a que povo pertencia, achou pouco tirar a vida somente dele. Por esse motivo, Hamã procurou uma forma de exterminar todos os judeus, povo de Mardoqueu, que estavam em todo o reino de Xerxes.” Certamente não faltou quem verberasse a conduta de Mardoqueu: por causa de uma só pessoa, todo um povo foi sentenciado à morte. Muitos diriam: é só um pequeno gesto, não se perde a fé por causa disso. Mas a fé é caracterizada e construída justamente por pequenos gestos. De um ponto de vista relativista faltou bom senso a Mardoqueu, mas do ponto de vista da fé o que lhe faltou foi medo.

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