Total de visualizações de página

quarta-feira, 13 de maio de 2015

NÃO LEVE PARA O LADO ESPIRITUAL O QUE NÃO É ESPIRITUAL

Por vezes, negamos a dinâmica espiritual das coisas, pensando que tudo é o resultado das forças da natureza ou a consequência das leis sociais, havendo, no máximo, em alguns casos, coincidências. Por vezes, ao contrário, atribuímos tudo a Deus: nossos esquecimentos, nossas falhas, nossos erros. Coisas ruins são vistas castigos de Deus, não consequências dos nossos erros ou dos pecados dos outros. Procuramos até justificar nossos equívocos. Se perdemos um avião, dizemos que Deus estava querendo nos proteger de uma coisa ruim. Se avançamos um sinal, explicamos que Deus estava nos livrando de algo pior. Quando um erro nosso é explicado por uma ação de Deus, estamos tomando o nome dele em vão. Do outro lado, quando atribuímos ao Adversário de Deus os nossos erros, estamos agindo covardemente, tirando a responsabilidade de quem a tem: nós mesmos. O papel de Satanás é o de tentar: o nosso é o de cair ou resistir. No final, nós somos responsáveis. Quando não prestamos atenção às leis de Deus, confiados que, por crermos nele, estaremos livres das suas leis, tomamos o nome dele em vão. Por crermos em Deus, por vezes queremos que isto nos seja uma vantagem que nos liberte de cumprir as regras que ele nos fixou. Há forças poderosas no mundo. No entanto, nem sempre os eventos de nossas vidas têm a ver com estas forças, porque estão ligados à nossa desatenção, aos nossos maus hábitos ou aos nossos defeitos de caráter. Diante dos nossos pecados, devemos desejar ser corrigidos, para não errarmos mais. Deus não pode ser chamado para nos proteger, como se fosse um pai que apoia os erros dos filhos. É um equívoco naturalizar todos os acontecimentos da vida, porque alguns fazem certamente parte do nível sobrenatural. É também uma falsidade espiritualizar o que é natural, na tentativa de fugirmos a responsabilidades que são nossas, apenas nossas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

LADRÕES

 QUATRO TIPOS DE LADRÃO O primeiro é Zaqueu, o político, que roubava os impostos. Encontrou-se com Jesus, arrependeu-se, devolveu o que havi...