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terça-feira, 12 de maio de 2015

A MISERICÓRDIA

“No primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia (....), para que se cumprisse a palavra do Senhor dita pela boca do profeta Jeremias, (....) ele fez proclamar (....) este decreto: Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O Senhor Deus dos céus me deu todos os reinos da terra e me encarregou de lhe construir um templo em Jerusalém (....). Que suba aquele dentre vós que pertencer a todo o seu povo, e o Senhor esteja com ele.” (2Crônicas 36.22,23). O título acima é parte do v.13 de Tiago 2, e combina com o que diz Jeremias em seu poema de lamento por causa da destruição de Jerusalém pelo exército babilônico, após descrever com palavras candentes a devastação da guerra: “Mas quero me lembrar do que pode me dar esperança. A bondade do Senhor é a razão de não sermos consumidos, as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã.” (Lm.3.21-23). “O tema dominante da história de Deus é a promessa, não o julgamento. Ele opera fielmente, mesmo por meio do julgamento, para cumprir suas promessas e estabelecer um povo para si.” (Bíblia de Estudo do Discípulo, p.579). Após pregar o arrependimento por longos anos ao seu povo, e não sendo ouvido, Jeremias proferiu a mais pesada de suas profecias: “Toda esta terra se tornará em desolação e ruína; e estas nações servirão ao rei da Babilônia durante setenta anos.” (Jr.25.11). O exílio seria uma grande desgraça, mas ainda havia esperança, pois o Senhor disse: “Quando se completarem os setenta anos designados para a Babilônia, virei a vós e cumprirei a minha boa palavra a vosso respeito e vos trarei de volta a este lugar. Pois eu bem sei que planos tenho a vosso respeito; planos de paz e não de mal, para vos dar um futuro e uma esperança.” (Jr.29.10,11). O Senhor trabalhou no coração de um rei pagão e o moveu a promover o repatriamento do remanescente do seu povo e a reconstrução do templo e dos muros de Jerusalém. Deus levantou o seu povo das cinzas, e dele fez surgir o Salvador do mundo. O apóstolo Paulo, “apesar de ter sido blasfemo, perseguidor e arrogante” e considerar-se “o principal dos pecadores”, foi objeto dessa mesma misericórdia. Diz ele: “Mas por isso ele me concedeu misericórdia, para que em mim, o principal dos pecadores, Cristo Jesus mostrasse toda a sua paciência, a fim de eu servisse de exemplo aos que haviam de crer nele para a vida eterna.” (1Tm.12.13,15,16). A graça de Deus é maior que a nossa iniquidade, como diz o hino famoso. “Ao Rei dos séculos, imortal, invisível, ao único Deus, sejam honra e glória para todo o sempre. Amém.” (1Tm.1.17).

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