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quinta-feira, 21 de maio de 2015

NO LUGAR CERTO

“Se te calares agora, socorro e livramento surgirão de outra parte para os judeus, mas tu e tua família sereis eliminados. Quem sabe se foi para este momento que foste conduzida à realeza” (Ester 4.14). Hemã, a segunda maior autoridade da Pérsia, irritou-se profundamente com o judeu Mardoqueu, que se recusava continuamente a se inclinar e se prostrar diante dele, descumprindo uma ordem do próprio rei Xerxes. Mas, não satisfeito em punir apenas Mardoqueu, resolveu castigar todos os judeus residentes no reino, e a pena era a morte. Para isso, precisava da aprovação de Xerxes, e esta lhe foi dada por meio de um decreto real. O decreto marcava uma data, ainda um tanto distante, para que fosse cumprida a “ordem de eliminar, matar e exterminar todos os judeus, jovens e idosos, crianças e mulheres, e de saquear os seus bens.” (Ne.3.13). A notícia do decreto provocou uma comoção na cidade de Susã, a capital, chegando ao palácio real, aos ouvidos de Ester, a quem em seguida Mardoqueu fez ver que somente sua intervenção junto ao soberano poderia salvar seu povo da destruição. Ocorre que havia uma regra rígida para quem quisesse falar com o rei: qualquer que fosse a pessoa, tinha que ser chamada por ele. Se alguém se apresentasse à entrada da sala do rei, sem ser convidado, seria punido com a morte. Ao lembrar isso a Mardoqueu, Ester ouviu a resposta que está no versículo acima. E mais, ele advertiu-a que ela também não escaparia, mesmo sendo esposa do rei. O que Mardoqueu quis dizer é que, em vez de pensar nos riscos da missão, Ester deveria se concentrar na oportunidade única que tinha diante de si: uma só pessoa, entre dezenas ou centenas de milhares, estava no lugar certo, no tempo certo, com a chance de fazer a coisa certa. Por maior que fosse o perigo, ela não deveria se omitir. Ao vir ao mundo Jesus também estava no lugar certo, no tempo certo, para fazer a coisa certa: “Vindo, porém, a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido debaixo da lei, para resgatar os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos.” (Gl.4.4,5).

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