Total de visualizações de página

terça-feira, 19 de maio de 2015

MANTENDO O FOCO

“Por isso enviei-lhes mensageiros com a seguinte resposta: Estou empenhado em uma grande obra e não posso descer. Por que eu deveria parar e deixar a obra para encontrar-me convosco?” (Neemias 6.3). Esta foi a resposta a um convite feito insistentemente (quatro vezes). Já ouvi e li muita coisa sobre isso, mas, na maioria das vezes se dizia que Neemias respondeu dessa maneira porque a obra era grande. Poucos observaram a sua capacidade de, como se diz modernamente, manter o foco. Neemias era um líder capaz de estabelecer corretamente suas prioridades, e de executá-las sem desvios de rumo, qualidade ausente em uma grande parte dos líderes hoje em dia. Quando um líder é bom em manter o foco, não importa se a tarefa é pequena ou grande, pois manter o foco é uma qualidade inerente ao líder, e não à missão a ser cumprida. Aliás, toda a história de Neemias mostra isso, e os resultados de seu trabalho mostram mais ainda. Enfrentando oposição externa e interna desde o início, Neemias conservou intacto seu objetivo de reerguer os muros de Jerusalém e reorganizar a sociedade judaica. Com sua admirável capacidade de arregimentar e motivar pessoas, terminou reconstrução em tempo recorde: cinquenta e dois dias. É claro que ainda havia muita coisa para fazer, mas a conclusão do muro foi decisiva para esfriar o ânimo de seus adversários, Sambalate, Tobias e Gesém, e mesmo o fogo amigo de vários de seus compatriotas judeus. Destes inimigos, os mais pertinazes foram Sambalate e Gesém, que imaginaram uma estratégia diversionista, convidando Neemias para uma reunião num povoado do vale de Ono. Derek Kidner diz que “a sugestão do vale de Ono era plausível, porque estava aproximadamente equidistante de Samaria e de Jerusalém. Ao mesmo tempo, estava para Neemias a mais de um dia de viagem e, bem no limite do seu território a Noroeste, formando fronteira com os distritos de Asdode e Samaria. Visto que estas duas regiões eram hostis (cf.4.2,7), o plano cheirava a traição. Na melhor das hipóteses, a viagem teria desperdiçado dias preciosos; portanto, de modo bastante sábio, baseou sua recusa nisto, e não nas suas suspeitas.” (“Neemias – Introdução e Comentário, Ed. Vida Nova, SP, 1985, p.107,108). Manter o foco na vida pessoal também é importante. Era o que Paulo fazia: “Esquecendo-me das coisas que ficam para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, pelo prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus.” (Fp.3.13,14).

Nenhum comentário:

Postar um comentário

LADRÕES

 QUATRO TIPOS DE LADRÃO O primeiro é Zaqueu, o político, que roubava os impostos. Encontrou-se com Jesus, arrependeu-se, devolveu o que havi...