FESTA

 “Livrem-se do fermento velho, para que sejam massa nova, sem fermento, o que de fato são. Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi sacrificado.” (1 Coríntios 5:7 NVT)

Logo que começamos a dispor para nos purificar do “fermento”, deparamo-nos com uma grande dificuldade: não conseguimos reconhecer todo o pecado em nossos corações (confira Salmos 19:12). E, mesmo que consigamos identificá-lo, não podemos eliminá-lo por nós mesmos. Por mais que nos esforcemos, sempre será insuficiente. Por isso, é crucial reconhecermos nossa necessidade de Jesus Cristo; “sem Ele não podemos fazer coisa alguma” (João 15:5 NVT).

No entanto, se Jesus apenas conhecesse perfeitamente nossos corações, isso só nos traria desespero ao saber que estamos condenados pelo pecado. Por isso, Jesus faz muito mais do que apontar a presença do pecado em nosso coração, Ele se entregou à morte por causa dos nossos pecados, e ressuscitou para nos declarar justos:

“Ele foi entregue à morte por causa de nossos pecados e foi ressuscitado para que fôssemos declarados justos diante de Deus.” (Romanos 4:25 NVT)

“Pois Deus fez de Cristo, aquele que nunca pecou, a oferta por nosso pecado, para que por meio dele fôssemos declarados justos diante de Deus.” (2 Coríntios 5:21 NVT)

A morte de Jesus é o único meio pelo qual podemos experimentar a santificação pois, com o seu sangue, Jesus nos resgatou do domínio do pecado, purificou as  nossas almas e nos tornou santos em todo o nosso modo de vida (confira 1 Pedro 1:15,18-19). Diante da Obra de Jesus, o chamado à santificação adquire um significado muito mais profundo. Portanto, nosso desafio como Igreja é:

“Livrem-se do fermento velho, para que sejam massa nova, sem fermento, o que de fato são. Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi sacrificado.”

Somos chamados a romper com todos os vestígios da velha massa que ainda estão presentes em nós. Tal despojamento ocorre porque, em Cristo, somos uma nova massa, sem fermento. E isto somente é possível porque Cristo identificou todo o fermento em nós, tornou a Si mesmo o fermento a ser removido; cumprindo assim o propósito divino de santificar um povo para si.

“Por isso, celebremos a festa não com o velho pão, fermentado com maldade e perversidade, mas com o novo pão da sinceridade e da verdade, sem nenhum fermento.”

(1 Coríntios 5:8 NVT)

Amém?