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terça-feira, 16 de junho de 2015

INTEGRIDADE E COMPETENCIA

“Ele os apascentou segundo a integridade do seu coração, e os guiou com mãos hábeis.” (Salmo 78.72) No Antigo Testamento os governantes são chamados de pastores e o verbo apascentar tem o sentido de governar. Somente no Novo Testamento é que o substantivo e o verbo vieram a referir-se ao líder de uma igreja local. Porém, o versículo acima se aplica tanto ao exercício de liderança política como ao ministério pastoral. Aliás, se aplica a qualquer tipo de liderança. No passado não muito distante, tornou-se popular em nosso país uma frase que dizia: “Fulano rouba, mas faz”, querendo significar que o fulano, embora não fosse um governante honesto, era competente como executivo, conseguindo promover o progresso, por causa da sua habilidade como administrador público. Desde que o líder fosse competente, ser íntegro era coisa secundária. Hoje em dia isso mudou, e existe um grande clamor público por integridade. O povo agora exige que, além da competência, o político também tenha caráter ilibado. Exatamente como era Davi, o grande rei israelita. Ele tinha inúmeras aptidões: era um grande guerreiro, estrategista militar, poeta, músico, líder inconteste, tinha uma grande capacidade administrativa, planejou e executou a unificação do reino com sua capital política e religiosa em Jerusalém, teve a visão da construção de um grande templo nessa cidade, mas acima de tudo era um homem íntegro de coração, isto é, a totalidade da sua personalidade era da mesma consistência e natureza. Não havia “compartimentos” na sua vida. Frequentemente somos tentados a fazer justamente isto: criar “compartimentos” em nosso coração. Assim, separamos o que cremos daquilo que praticamos; nosso procedimento fora de casa do procedimento dentro de casa; nossa atividade profissional da nossa moralidade; adotamos uma filosofia de vida relativista, agindo e julgando em cada situação de acordo com a nossa conveniência, e não de acordo com princípios universais. Quer dizer, se for preciso, mentiremos, fraudaremos, seremos desleais, etc. Não basta ser competente é preciso também ser íntegro. Não basta ser íntegro, é preciso também ser competente.

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