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segunda-feira, 29 de junho de 2015

CONQUISTADOR

"Quem tem paciência é melhor do que o guerreiro; quem tem domínio próprio é melhor que aquele que conquista uma cidade.” (Provérbios 16.32). Neste mundo atual de valores distorcidos, esse provérbio soa muito estranho, mas o que o sábio quis dizer tem validade universal e permanente. Hoje, como sempre, a maior fortaleza a ser conquistada está dentro de nós mesmos. Para muitos de nós, se não para todos, dominar a nós próprios é muito mais difícil que conquistar uma cidade. Diariamente somos vitoriosos em muitas frentes de combate, mas fracassamos miseravelmente quando se trata de vencermos a nós mesmos. Talvez ninguém tenha conseguido expressar melhor essa frustração do que o apóstolo Paulo. Diz ele: “Não entendo o que faço, pois não pratico o que quero, e sim o que odeio. (....) Pois não faço o bem que quero, mas o mal que não quero.” E completa: “Desgraçado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?” (Rm.7.15,19,24). Tiago observa que “toda espécie de feras, aves, répteis e animais marinhos doma-se e tem sido domada pelo gênero humano. Mas nenhum homem pode domar a língua.” (Tg.3.7,8). Vivemos hoje uma cultura de guerreiros. Como se não bastasse a vida ter virado uma competição frenética por tudo, até por produtos em promoção nos supermercados, a indústria de entretenimento inventou coisas como os vídeo games de combate e as lutas de UFC, misturando vários estilos de lutas para criar outro ainda mais violento. Torcedores de futebol marcam encontros para brigar e até matar uns aos outros. Festas terminam em violência generalizada. Pequenos acidentes de trânsito tornam-se disputas mortais. Nossa sociedade precisa desesperadamente do convite de Jesus: “Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma.” (Mt.11.29). Precisa ser informada por ele que “os mansos herdarão a terra” e “os pacificadores serão chamados filhos de Deus” (Mt.5.5,9). Precisamos urgentemente ser conquistadores de nós mesmos. Para isso necessitamos da ajuda do Senhor, pois o domínio próprio é fruto do Espírito Santo. (G.5.23).

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