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domingo, 21 de junho de 2015

O CÂNTICO DOS REMIDOS

“Rendei graças ao Senhor, pois ele é bom; seu amor dura para sempre. Digam isso os remidos do Senhor que ele resgatou da mão do inimigo. Em sua angústia, clamaram ao Senhor, e ele os livrou das suas aflições.” (Salmo 107.1,2,6). O Salmo 107 tem muitas frases recorrentes: o v. 6 é repetido nos vs. 13, 19 e 28, e o v. 8 é repetido nos vs. 15, 21 e 31. Segundo os estudiosos dos salmos trata-se de um cântico referente à libertação do exílio babilônico, em que os exilados são descritos, em diferentes quadros, como desgarrados e perdidos, famintos e sedentos, oprimidos e exaustos, envolvidos em trevas, prisioneiros e náufragos. A cada quadro ou estrofe são incluídos os refrãos acima citados. É interessante a semelhança desse salmo com as declarações messiânicas de Jesus, tanto aquelas marcadas com expressão “Eu sou” no Evangelho de João (o caminho, a água da vida, o pão da vida, a luz do mundo, etc.), como a de Lucas 4.18 (na sinagoga de Nazaré) e a de Mateus 11.28-30 (aos exaustos e oprimidos). E ainda há o episódio do quase naufrágio no mar da Galiléia (Mc.4.35-41). Por essa semelhança, pode ser tido também como um salmo messiânico, como tanto outros. Após descrever brevemente cada uma dessas situações de miséria e desgraça, o salmista diz o refrão: “Em sua angústia, clamaram ao Senhor, e ele os livrou das suas aflições”. Em seguida descreve o livramento: o Senhor conduziu-os por um caminho certo (v.7), tirou-os das trevas e da sombra da morte e quebrou suas correntes (v.14), enviou sua palavra e os curou, livrando-os da destruição (v.20), e fez parar a tempestade e as ondas se acalmarem (v.29). A figura do resgatador, um parente próximo que se interpunha para libertar seu familiar da escravidão ou da dívida, está presente na expressão “os remidos do Senhor”. Todos os participantes do louvor, os resgatados, são convidados a “render graças ao Senhor por seu amor” (vs. 8, 15, 21 e 31), “pois ele é bom; seu amor dura para sempre” (v.1), ele “satisfaz o sedento e sacia o faminto” (v.9). “Maravilhosa graça, que salvou um desgraçado como eu.”

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