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quinta-feira, 25 de junho de 2015

FINAL

“Todo ser que respira louve o Senhor. Aleluia!” (Salmo 150.6). Durante muito tempo o Livro dos Salmos não teve nome. Numa época tardia os judeus lhe deram o nome de “Livro dos Louvores” (em hebraico, sepher tehillim), mas quando foi vertido para o grego, na famosa tradução chamada LXX (Septuaginta), foi-lhe dado o nome de Livro dos Salmos. A palavra grega psalmos é tradução do termo hebraico mizmor, que provavelmente designa um hino cantado com acompanhamento de instrumentos de corda, e que aparece no título de 57 salmos. Os salmos foram coligidos ao longo de vários séculos e, segundo estudiosos, divididos em cinco livros para coincidir com a leitura dos cinco livros do Pentateuco nas reuniões da sinagoga judaica. Cada um dos cinco livros dos salmos, cuja indicação se pode ver nas nossas traduções em português, tem a sua própria doxologia, sendo que o salmo 150, além de ser a doxologia do Livro V, o é também de todo o Livro dos Salmos (as demais são: 41.13; 72.18,19; 89.52; 106.48). Alguns especialistas opinam que é provável que tanto o Salmo 1 como o 150, tenham sido compostos especialmente para introduzir e finalizar o Saltério. Seja como for, não poderia esta coletânea maravilhosa começar e terminar de maneira mais adequada. O último versículo do Salmo150 é um resumo do propósito de todo o saltério: “Que todo ser que respira louve o Senhor”. Ao longo de milênios os salmos realmente têm sido usados pelos crentes para louvar o Senhor. E assim será, até que, no fim da história, ao redor do trono, proclamem: “O Cordeiro que foi morto é digno de receber o poder, a riqueza, a sabedoria, a força, a honra, a glória e o louvor.” E todas as criaturas que estão no céu, na terra e debaixo da terra, no mar e tudo que neles existem, digam: “Ao que está assentado no trono e ao Cordeiro sejam o louvor, a honra, a glória e o domínio pelos séculos dos séculos!”

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