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sábado, 11 de julho de 2015

DEPENDENTE

A relação Pastor/Ovelha pode ser uma perigosa via de mão dupla na minha opinião…eu disse na MINHA opinião: 1 – Pode ser algo extremamente terapêutico, benéfico e agradável Tal como foram os relacionamentos que o Senhor Jesus estabeleceu. Relacionamentos que deixaram a gente com água na boca! Amizades que se tornaram sólidas e permanentes, com cheirinho de saúde e equilíbrio emocional, com cores de maturidade cristã e valores eternos. Os amigos de Jesus foram pessoas comuns, gente de cheia de demônios e problemas, gente que lutava pelo pão diário e se preocupava com a gripe do filho. Era um povo normal, que sentia dor de dente, que era mal ou bem casado, que ficava desempregado. Simples assim! Daí um belo dia, “o filho do Zé” cresceu e revelou-se Mestre, Senhor e Pastor. Muitos dos que creram não receberam apenas salvação, mas tiveram o doce presente da companhia diária, do amigo Jesus, que comia na mesa com eles e dava boas risadas, como um bom mortal. Nem por isso tiveram arroubos de ciúme santo, de controle do tempo e da atenção do Mestre. Não, não, não! O amor daquelas ovelhas chegou a tal ponto de convicção que se transformou em entrega. Sim, minhas senhoras e meus senhores, muitos deles morreram por amor ao Salvador tão esperado. Eita gentinha curada, convertida e madura hein? 2 – Pode produzir loucuras em série tais como: Ciúme, controle, e a famigerada DEPENDÊNCIA. É como a grande parte dos relacionamentos que vejo se formarem hoje, infelizmente. É isso mesmo que vocês leram! Muitos dos laços de amizade entre Pastor e ovelha que observo nos dias de hoje tem cheirinho de desequilíbrio emocional, tem cor de ciúme e valores unilaterais (“eu sendo bem servido, tá bom”). Os amigos dos Pastores e os Pastores continuam sendo gente normal como aqueles que foram amigos de Jesus. Então, o que mudou? DE UM LADO: A OVELHA DESORIENTADA Vejo todo tipo de desastre que vai desde um ciúme da ovelha pela amizade do Pastor, passando por surtos de controle da vida do pobre coitado (ele que tem que estar em posição de sentido a qualquer hora do dia ou da noite) e podendo terminar numa dependência da pessoa Pastoral, como se fosse um ídolo particular!!! DO OUTRO LADO: O PASTOR QUE SE ACHA Vejo muito Pastor por aí se colocando num pedestal de: -homem/mulher ungidissississimo, -daquele que fala e as coisas acontecem, -do mito que ora e o milagre é obrigado a comparecer, -do Moisés da Igreja (Deus só fala com ele). Até ele acredita nele… e dessa forma permitem serem vistos como infalíveis, supersantos, como o ídolo tão procurado.

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