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segunda-feira, 13 de julho de 2015

JUSTIÇA ÁGIL, BASEADA NA VERDADE E NA MISERICÓRDIA

“Quando o violento for exterminado e tiver cessado a destruição, e os opressores tiverem desaparecido da terra, um trono será estabelecido pela misericórdia, e pela verdade alguém se assentará nele, no tabernáculo de Davi; alguém que julgue e que procure executar juízo e seja ágil em aplicar a justiça.” (Isaías 16.4b,15). A profecia de Isaías exala esperança messiânica, por isso ele é chamado de profeta evangélico. Nos capítulos 15 e 16, apesar de estar profetizando sobre a ruína de Moabe, ele introduz uma declaração (transcrita acima) que somente pode ser plenamente entendida se aplicada a Jesus Cristo, pois somente este será capaz de prover para a humanidade uma justiça ágil, baseada na verdade e na misericórdia. Em todo o mundo a justiça é ágil apenas para os ricos e poderosos, mas quando se trata dos pobres e necessitados, viúvas e órfãos, a lentidão é extrema. Muitas vezes quando a sentença se cumpre é tarde demais, porque aquele a quem finalmente foi dado o direito já morreu. Já era assim na época de Isaías, e também na época de Jesus, que até contou uma parábola, a do juiz injusto, que fala da viúva cuja causa só foi julgada por muita insistência da própria. Isaías diz que o “renovo que brotará do tronco de Jessé (....) julgará os pobres com justiça e os humildes da terra sem parcialidade.” (Is.11.1,4). Em todo o mundo são feitas leis iníquas, propositalmente cheias de brechas que permitem aos advogados e promotores torcerem a verdade e obterem a absolvição de criminosos ou a condenação de inocentes. Frequentemente a verdade dos fatos é solapada por um juiz mal intencionado, ou por um júri omisso. Isaías previu que o renovo que “brotará do tronco de Jessé (....) se inspirará no temor do Senhor e não julgará pela aparência, nem decidirá pelo que ouvir dizer.” (Is.11.1,3). Leis mal feitas podem até permitir a legalidade, mas não a legitimidade. Em todo o mundo, a justiça é usada quase sempre para punir, às vezes com muita severidade, dificilmente para tratar com misericórdia aquele que supostamente praticou o delito. Em muitas comunidades essa situação chegou a tal que o povo tem atropelado o poder judiciário, e, fazendo justiça pelas próprias mãos, tem propiciado manifestações de ódio coletivo. Vozes cada vez mais numerosas preconizam leis mais duras, com o fim de resolver problemas que poderiam ser solucionados com misericórdia. Somente quando Jesus estabelecer definitivamente o seu reino no coração dos homens é que teremos justiça ágil, baseada na verdade e na misericórdia.

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