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quarta-feira, 22 de julho de 2015

GOL É PARA COMEMORAR

Comemorar é um dos desejos mais imediatos de nossos corações. Quando um dos nossos sonhos se torna realidade, prorrompemos em festa. É por isto que reprovarmos o jogador de futebol que, tendo feito um gol, não o celebra. Vibramos, se for para o time pelo qual torcemos, quando o atleta marca. Nós nos juntamos a ele e comemoramos também. Da parte do jogador e da torcida chega a haver excessos. Os gestos dos esportes são metáforas dos nossos comportamentos em outros contextos. Comemoramos nossas vitórias. Cantamos e cantemos as causas vencidas, os concursos em que passamos, o dinheiro recebido, um conflito superado, o término de uma construção, a realização de uma cerimônia de casamento, a chegada de um novo membro à nossa família, uma cirurgia bem-sucedida, uma viagem concluída, o início de um período de férias, uma eleição vencida, um campeonato conquistado, um título auferido, um aniversário acontecido. Tem algo errado quando não comemoramos os triunfos obtidos. O problema é o excesso. Nada o justifica, sobretudo porque, muitas vezes, o excesso termina em tragédia e anula cabalmente a vitória. Para evitar o excesso há uma atitude a ser manifesta: é a gratidão. Quando reconhecemos que a vitória veio, em última instância, de Deus, festejamos, com muita alegria, mas não destruímos nossas vidas, no álcool ou no ódio, por exemplo. A coragem do reconhecimento do decisivo papel de Deus em nossas vitórias nos restabelece o equilíbrio. Uma visão equilibrada dos nossos triunfos nos afasta dos sentimentos de vingança contra os adversários. A celebração que se faz junto com Deus nos impede de afundar na volúpia do corpo. Quando chamamos Deus para celebrar conosco, ampliamos a vitória, porque damos a ela um sentido eterno. Nesse caso, nosso triunfo não é um episódio efêmero porque faz parte de uma grande vida.

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