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sábado, 25 de julho de 2015

SEU DEUS CARREGA VOCÊ, OU VOCÊ O CARREGA?

“Ó linhagem de Jacó e todo o restante da casa de Israel, vós, a quem tenho carregado desde o ventre materno e segurado desde o nascimento, ouvi-me. Eu serei o mesmo até a vossa velhice, e ainda na vossa idade avançada eu vos carregarei; eu vos criei e vos levarei; sim, eu vos carregarei e vos levarei.” (Isaías 46.3,4). Finalmente o Senhor vingou seu povo contra a Babilônia, que o havia escravizado. Os medos e persas entraram na cidade que dizia que jamais seria derrotada. Segundo Xenofonte, os babilônios, ao serem derrotados em campo aberto, recuaram para a sua capital e se trancaram nela. Pelos seus cálculos estavam preparados para suportar um cerco de até vinte anos, mas Ciro, o grande estrategista persa, teve a ideia de desviar parte do curso do rio que cortava a cidade, e assim, com o leito do rio quase vazio, entrou rapidamente na cidade e a tomou de assalto. Os babilônios fugiram às pressas da cidade, mas não queriam abandonar seus deuses, Bel e Nebo, por isso aparelharam animais de carga para carregá-los, mas estes sucubiram sob o peso das imagens, e tanto os babilônios como seus deuses acabaram sendo capturados e feitos cativos. Assim, esse capítulo do livro de Isaías registra a ironia de Deus para com os deuses falsos, que precisam ser carregados de um lado para outro, e na hora da adversidade não podem socorrer seus adoradores, pelo contrário são derrotados junto com eles, isso quando não são carregados em fuga por eles. Em sentido totalmente inverso, O Senhor é quem carregou Israel desde o seu nascimento até aquele momento, e continuará carregando até a idade avançada. Enquanto os idólatras levam sobre os ombros, ou sobre algum tipo de transporte, uma imagem inanimada e totalmente inútil para livrar a quem que seja, os crentes são “levados no colo do Pai”, por assim dizer, e cuidados com carinho e amor. Suas eventuais feridas são tratadas e curadas, suas vidas são protegidas dos perigos e são levados para lugares aprazíveis. Essa maneira figurada de criticar a idolatria, expõe sua prática como algo ridículo e irracional. Modernamente vemos multidões desfilando em centros de romaria, carregando seus ídolos, repetindo a insensatez do passado. Por essa razão precisamos trabalhar mais e pregar mais, para que o povo conheça o único Deus verdadeiro. Parafraseando o que Jesus disse em João 4.24 poderíamos dizer: “Deus é Espírito e não é necessário que aqueles que o adoram o carreguem.” Aliás, nem é possível, a não ser que o carreguemos no coração. Pr. Sylvio Macri

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