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quinta-feira, 2 de julho de 2015

VERGONHA OU SATISFAÇÃO

“A vara e a repreensão dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma envergonha sua mãe. Corrige teu filho, e ele te dará descanso, sim, ele agradará teu coração.” (Provérbios 29.15,17). Escritas há milhares de anos, essas palavras são atualíssimas. Quantos pais hoje não estão indo às delegacias de polícia para tentar livrar seus filhos da prisão, por não lhes terem imposto limites quando deviam fazê-lo? Diariamente, nos locais públicos, presenciamos cenas irritantes de crianças pequenas berrando, esperneando e jogando-se no chão, ao serem contrariadas pela mãe. Nas salas de aula, pequenos alunos tentam impor aos professores suas vontades e exibem sua falta de educação, grosseria e agressividade. O caráter de uma pessoa tem suas linhas principais estabelecidas quando ela é ainda criança, entre três e sete anos de idade. É nessa fase que são formados seus conceitos fundamentais, como, por exemplo, o fato de que há direitos mas também deveres. E como a criança não tem capacidade de aprender e nem de decidir sozinha, é preciso que os pais lhe ensinem e a disciplinem. Castigo e correção devem ser usados nessa fase, para que fixem adequadamente tais conceitos fundamentais. A vida humana é um processo na direção da autonomia pessoal. A tendência de fazer suas próprias escolhas e tomar suas próprias decisões é natural na criança. Por isso, ela testa permanentemente os limites que lhe são determinados, razão por que é preciso haver disciplina, seja por meio de diálogo ou de castigo. Esse aprendizado dá à pessoa em formação a sabedoria necessária para exercer no sua autonomia futuro, capacitando-a a desenvolver relacionamentos saudáveis em todos os níveis e a realizar-se plenamente como ser humano. Mais do que pais envergonhados, a falta de limites provoca verdadeiras tragédias, pessoais e coletivas, como a prática de crimes e o crescimento vertiginoso da delinquência juvenil. Aliás, essa delinquência tem uma face oculta: a violência de filhos contra pais, que quase sempre não é levada ao conhecimento das autoridades, às vezes nem mesmo dos demais familiares. Por outro lado, o sucesso de jovens que tiveram uma formação saudável é motivo de de orgulho e satisfação, não só para os pais, mas para toda a sociedade.

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