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quinta-feira, 23 de julho de 2015

QUANDO O SONHO VIRA DRAMA

Histórias comuns nos lembram como pessoas desejam tanto uma coisa, a ponto de se sacrificarem por essas coias e as vezes esses sonhos se transforma em dramas, uns com final feliz, outros com final triste e outros com final que nós não conhecemos. Dois exemplos. Numa esquina do bairro de Higienópolis, na cidade de São paulo, um vendedor de frutas anunciava que o seu carro estava venda. Uma pessoa lhe perguntou: "Por que o seu carro está a venda se você ganha dinheiro com este veículo"? Sua resposta foi a seguinte: "Eu estou vendendo o meu carro para pagar o tratamento da minha esposa, para que ela possa engravidar". Poucos dias depois, ele não estava mais naquele lugar com o seu carro de frutas. Muitos quilômetros dali, praticamente ao mesmo tempo, mas muitos quilômetros mesmos, um menino, numa loja que vendia tecidos, acabou capturando a atenção de um dos vendedores e aos poucos houve ali uma história extraordinária de afeto. O garotinho nos braços daquele vendedor, que praticamente esqueceu a sua tarefa de vender tapetes, numa cidade distante da Turquia, um país pouco conhecido de tanta pessoas. Pouco depois, quando os pais daquele menino se aproximaram do vendedor, puderam então saber da sua história. Ele estava muito necessitado de vender, e bastante, porque tinha uma tarefa. De igual modo, ajuntar dinheiro, para que a sua esposa pudesse passar por um tratamento de fertilização e então ficasse grávida, porque o sonho da família era ter um filho. Essas duas histórias, separadas no tempo, por pessoas que não se conheceram e jamais vão se conhecer, mostram apenas que, de fato, nossos sonhos podem virar dramas, mas também mostram que quando nossos sonhos viram dramas não devemos desistir, até que nós consigamos realizá-los. Mais ainda, essas histórias nos mostram que nós podemos nos solidarizar com essas pessoa em seus dramas, em seus desejos tão profundos, que se tornam dramas igualmente profundos. Podemos, por exemplo, orar por essas pessoas. Podemos ainda ajudá-las, indicando caminhos que as ajudem a que tenham os seus sonhos realizados ou quem sabe, os seus problemas resolvidos e os seus dramas encerrados. O mais importante é que diante dos sonhos ou dramas das pessoas, dos outros, das outras pessoas, nós jamais fiquemos como pessoas indiferentes, que não se importem com as histórias dos outros. As nossas histórias são importantes, os nosso sonhos são essenciais e os nossos dramas podem ser tão tocantes quanto as histórias dos outros, os dramas dos outros, os sonhos dos outros. É isso que nos faz, autenticamente, seres-humanos, importarmo-nos uns com os outros.

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