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sábado, 18 de julho de 2015

Por isso o Senhor disse: Este povo se aproxima de mim e me honra com os lábios e a boca, mas o coração deles está longe de mim; o seu temor para comigo consiste em mandamentos de homens, aprendidos de forma mecânica.” (Isaías 29.13). Esse foi o resultado da grande reforma do rei Ezequias. Logo no primeiro mês do seu reinado, ele restaurou e reabriu as portas do templo de Jerusalém, que seu pai Acaz tinha fechado; convocou os levitas para uma limpeza geral do recinto, a fim de purificá-lo; decretou o fim da idolatria; restabeleceu o culto e celebrou a páscoa; cobrou os dízimos e as ofertas do povo. Ezequias restabeleceu todas as práticas exteriores da religião de Israel, mas como ficou só nisso e, infelizmente, não conseguiu mudar o coração daquele povo, assim sua boca estava perto de Deus, mas seu coração estava longe. No tempo de Jesus aconteceu o mesmo. Herodes, o Grande, transformou o templo de Jerusalém numa obra portentosa, o lugar vivia cheio de gente, a grandiosidade do templo enchia os judeus de orgulho, os mestres da lei discutiam e interpretavam as Escrituras interminavelmente nas sinagogas, a cidade de Jerusalém vivia cheia de peregrinos de todo o mundo, mas Jesus chamou os líderes religiosos de hipócritas, citou o versículo acima de Is.29.13 e os acusou de serem limpos somente por fora, mas podres por dentro (Mt.15.1-20). Todas as religiões pretendem ganhar o coração dos seres humanos, mas o máximo que conseguem é dar-lhes uma bela fachada. Os lábios confessam, mas o coração nega. O exterior parece limpo, mas o intimo continua sujo. Por isso Jesus disse que precisa ser mudado é o coração, porque dele é que saem “os maus pensamentos, homicídios, adultérios, imoralidade sexual, furtos, falsos testemunhos e calúnias.” (Mt.15.19); por isso a Nicodemos que ele precisava nascer de novo (Jo.3.1-21). “Se alguém está em Cristo, é nova criatura.” (2Co.5.17). E se alguém está em Cristo, Cristo está nele (Gl.2.19,20). Deus não habita em templos feitos por mãos humanas; quando vamos ao lugar onde se adora Deus e não o levamos em nossos corações, o máximo que conseguimos é nossa mera participação ritual: Deus está nos nossos lábios, às vezes na forma de um belíssimo louvor ou de uma empolgante oração, mas não no coração; a pregação pode nos parecer muito importante, mas não será praticada, porque não entra no coração, que está ocupado com outras coisas. “Sede transformados pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” (Rm.12.2).

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