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segunda-feira, 13 de julho de 2015

SEJA SIMPLES

No discurso, ninguém acredita que dinheiro traga felicidade, mas, na prática, todos correm atrás do dinheiro para alcançar a felicidade. Então, o décimo Mandamento diz: "Não cobiçarás". É o último da lista, mas quando cobiçamos uma promoção no emprego, por exemplo, transformamos em deus o objeto do nosso desejo. Não descansamos no domingo porque cobiçamos ganhar mais. Quando furtamos, primeiro cobiçamos. Adulteramos porque cobiçamos. Falamos mal de alguém, porque cobiçamos o que ele tem. A cobiça não começa ruim, porque principia na contemplação e na admiração. Por nos relacionarmos, vemos o que o outro é e tem. Vendo o que o outro faz, podemos aplaudir. Podemos até traçar boas metas para nós a partir daí. O problema tem início quando, depois de contemplar o outro, nós nos comparamos com ele. A comparação faz nascer o desejo que, quando se estabelece no coração, se torna cobiça. Desejar não é proibido. Proibido é desejar ter o que é do outro, fazer o que o outro faz, ser o que o outro é. Um dos subprodutos da cobiça é a inveja. Se cobiçar é se preocupar em ter alguma coisa, invejar é se preocupar com a pessoa que tem alguma coisa. A boa notícia é que podemos ser livres. Podemos ser saudáveis. Podemos deixar de ser impulsionados por necessidades irrealizáveis e falsas. Não precisamos nos comparar com o outro. Não precisamos ser melhores do que o outro. Não precisamos comprar uma joia mais bonita, um carro mais rápido, uma casa maior ou roupas mais caras. Podemos ser simplesmente nós mesmos, cheios de vida, cheios de Deus. Quando nos tornamos livres da cobiça, a paz finalmente chega. Ficamos em paz conosco mesmos, com o nosso vizinho, com o nosso Deus. Haja paz.

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